
Por meio de um texto dissertativo-argumentativo, discuta a
questão relativa ao consumo de álcool
por parte de adolescentes. Não se esqueça de criar um título para o seu texto.Se tiver dúvidas sobre como escrever uma dissetação veja o post intitulado Dissertação Argumentativa.
O perigoso uso precoce do álcool ( Para ler sobre esse assunto clique aqui:)
Nos últimos anos, as atenções das autoridades
se voltaram para o crack. (...) Mas enquanto todos os discursos são para
combater o uso da pedra branca, um outro mal,
o álcool, avança silenciosamente, atingindo principalmente crianças e adolescentes.
Vários fatores fazem com que o consumo de cerveja, vinho, uísque e outras
bebidas aumentem consideravelmente entre os jovens.
Um estudo da Secretaria Nacional
de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, traz uma
informação assustadora: o primeiro gole ocorre entre os 11 e os 13 anos. O
mesmo levantamento mostra que 42% dos estudantes dos ensinos médio e
fundamental ingeriram bebida alcoólica nos últimos 12 meses.
Drogas na
adolescência: Temores e reação dos pais
O uso de
drogas na adolescência é um tema que preocupa famílias, educadores e
profissionais da saúde. O interesse dos pesquisadores por esse assunto tem
aumentado muito nas ultimas décadas. Os estudos investigam desde a idade em que
ocorreu o primeiro uso até as principais influências ou fatores de risco para o
estabelecimento do comportamento de consumo de substâncias, e os aspectos
familiares envolvidos no processo.
A
precocidade do início do uso de álcool e outras drogas também tem sido alvo de
preocupação. Vários estudos indicam que crianças e adolescentes estão iniciando
cada vez mais cedo o uso destas substâncias.
Alguns dos
fatores fortemente associados ao uso de drogas por adolescentes são: a
facilidade de obtenção e o consumo de drogas pelos amigos. Na adolescência, a
necessidade de fazer parte de um grupo assume grande importância, pois ajuda na
afirmação da própria identidade, aumenta as opções de lazer e reduz a solidão.
As atitudes assumidas pelo grupo passam a ser tão ou mais importantes do que
alguns valores familiares, pois dele vem parte do suporte emocional e a
aceitação pelos outros componentes reforça a auto-estima.
Existem inúmeros
fatores relacionados ao início do uso de álcool e outras drogas, mas o aspecto
familiar e o relacionamento com amigos têm recebido maior atenção. A presença
de conflitos familiares e a influência dos amigos estão associadas ao aumento
do risco para o uso de drogas.
O presente
artigo publicado pela Revista Psicologia: Teoria e Pratica investigou quais são
os principais temores de pais de adolescentes e o que eles sentem em relação ao
uso de drogas e ao futuro dos filhos. Avaliou também as reações frente ao
problema, de forma que estes resultados pudessem contribuir para a elaboração
de programas preventivos. Para isso foram entrevistados 87 pais de
adolescentes, todos moradores da cidade de São Paulo, com filhos adolescentes
estudantes com idade entre 12 e 19 anos.
Os
resultados mostram que a média de idade dos pais foi 42 anos, sendo que.73%
eram do sexo feminino; 71% estavam casados e 26% separados; 64% moravam em casa
própria. Quanto à religião, 64% eram católicos. Em relação à escolaridade, 73%
tinham curso superior; 88% estavam empregados e 72% tinham renda familiar acima
de 8 salários mínimos.
Dos pais
entrevistados 91% afirmaram conversar com os filhos sobre álcool, 78% sobre
cigarro e 61% sobre inalantes. Sobre as drogas ilícitas, 80% dos pais afirmaram
conversar sobre maconha e 68% sobre cocaína. O conteúdo das conversas é
meramente informativo ou restringe-se ao compartilhamento dos temores pelas
possíveis consequências do uso de drogas. Esse tipo de comunicação pode não ser
uma forma efetiva de prevenção e, ao contrário, pode gerar sobre os filhos certa
ansiedade e medo dos pais.
Os pais
relataram bastante preocupação com o futuro de seus filhos, no que diz respeito
às drogas. Foram observados dois tipos principais de temor: os relacionados ao
mundo externo (influências de amigos e marginalidade) e os relacionados às consequências
pessoais do uso (dependência, overdose, internações).
Diante do
uso de drogas lícitas, os pais afirmam que conversariam com os filhos e
encarariam o consumo com maior naturalidade. Já no caso de uso de drogas
ilícitas, a maioria confessou que brigariam verbalmente.
Embora seja
senso comum a percepção do temor e da preocupação dos pais em relação à
presença da droga na vida dos filhos, na literatura especializada são escassos
os estudos que abordam esses aspectos. Os trabalhos recentes sobre prevenção ao
uso de drogas têm demonstrado a pouca efetividade dos modelos baseados apenas
na divulgação de informações ou no amedrontamento. È importante que programas
de prevenção tenham como meta a promoção do bem estar e da competência dos
adolescentes para lidar com situações de risco, incluir a participação de pais
e educadores no processo.
Texto resumido pelo OBID a partir
do original publicado pela Revista Psicologia: Teoria e Prática, 2006, vol.8
(Supl 1): pág. 41-54. Editado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. ISSN
1516-3687 Fonte: OBID
nbao sei o que essas pessoas usan esses tipo de drogas
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