Proposta
de redação
Texto
l
Texto 1
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, prestes a completar 80 anos, conduz um
documentário que defende a descriminalização do uso de drogas e a regulação do
uso da maconha. Por que o presidente resolveu meter a mão nesse vespeiro? “Porque
é um vespeiro. As pessoas não tem coragem de quebrar o tabu e dizer: vamos
discutir a questão”, diz Fernando Henrique Cardoso. No filme "Quebrando o
tabu", que estreia nesta semana, Fernando Henrique Cardoso e
ex-presidentes do México, Ernesto Zedillo; da Colômbia, César Gaviria; e dos Estados
Unidos, Jimmy Carter e Bill Clinton reconhecem: falharam em suas políticas de
combate às drogas. Perguntado sobre o motivo pelo qual não foi implementado em
seu governo, Fernando Henrique Cardoso responde: “Primeiro porque eu não tinha
a consciência que tenho hoje. Segundo que eu também achava que a repressão era
o caminho”.
Retirado de http://fantastico.globo.com
Texto
2
Nem
tão surpresa pela defesa de FHC pela liberação das drogas, o que me espanta é
argumentação simplória, populista, destituída da mínima análise prática,
passando mesmo a ideia de um discurso mentiroso, eleitoral, apenas para iludir
as comunidades que vivem sob o domínio do tráfico e com as constantes incursões
policiais. Pensar que a legalização trará paz às favelas, é o que os legalistas
querem, assim ganham apoio de pessoas oprimidas e cheias de esperança, mas a
realidade é outra, senão vejamos.
A
droga legalizada será toda nas mãos do Estado desde a fabricação até o consumidor
final, evidentemente que os atuais fornecedores da Colômbia, Venezuela, Bolívia
se adaptarão ao neomercado, barateando e assim surgirão os traficantes piratas,
mudarão de nome, mas a briga é a mesma, haja disputa de pontos, batidas
policias e o resto que nós já sabemos. Ou alguém acha que os atuais pontos de
venda serão legalizados, com direito a alvará e os atuais traficantes serão
reconhecidos como microempresários e enfim haverá paz nas favelas?(!!!) Qualquer
um de nós poderá montar um comércio pra vender cocaína, maconha, crack??? Os
produtos são valorizados pela demanda e assim cria-se o mercado paralelo,
ilegal, como ocorre com celulares, CDs, relógios, bolsas e outros, não é a
proibição que estimula o tráfico, é a imensa arrecadação e é nesses recursos
que alguns políticos estão de olho, uma vez que boa parte irá para fundos partidários
e outros fundos que nenhum olho humano consegue ver.
Retirado
de http://www.debatesculturais.com.br/liberacao-das-drogas-fatais/
Texto
3
O governo da Holanda
disse na sexta-feira que vai começar a proibir turistas de comprar maconha em “lojas
de café” e que vai impor restrições aos clientes holandeses até o fim deste
ano.
“Para combater os
problemas e a criminalidade associados com as lojas de café e o tráfico de
drogas, a política de ‘portas abertas’ destas lojas vai terminar”, disseram em
carta ao Parlamento do país o ministro da Justiça e da Saúde na sexta feira.
Idem
Texto
4
O acesso
às drogas – não o impedimento – é a realidade. Ora, se esta é a realidade e
nenhum fator manejável, no campo da Justiça criminal, pode incidir sobre sua
existência para alterá-la, a pergunta pertinente deixa de ser “deveríamos ou não
proibir o acesso às drogas?”. Trata-se de indagar: em que
ambiente
institucional-legal o acesso provocaria menos danos?
Que
política de drogas e qual repertório normativo seriam mais efetivos para
reduzir custos agregados, sofrimento humano e violência?
Texto 5
Fumar
maconha em casa e na rua deveria ser legal? Legal no sentido de lícito e aceito
socialmente, como álcool e tabaco? O debate sobre a legalização do uso pessoal
da maconha não é novo. Mas mudaram seus defensores. Agora, não são hippies nem
pop stars. São três ex-presidentes latino americanos, de cabelos brancos e
ex-professores universitários, que encabeçam uma comissão de 17 especialistas e
personalidades: o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, de 77 anos, e
os economistas César Gaviria, da Colômbia, de 61 anos, e Ernesto Zedillo, do
México, de 57 anos. Eles propõem que a política mundial de drogas seja revista.
(...)
Há 200 milhões de usuários regulares de drogas no mundo. Desses, 160 milhões
fumam maconha. A erva é antiga – seus registros na China datam de 2723 a.C. –,
mas apenas em 1960 a ONU recomendou sua proibição em todo o mundo. O mercado
global de drogas ilegais é estimado em US$ 322 bilhões. Está nas mãos de
cartéis ou de quadrilhas de bandidos. Outras drogas, como o tabaco e o álcool,
matam bem mais que a maconha, mas são lícitas. Seus fabricantes pagam impostos altíssimos.
O comércio é regulado e controla-se a qualidade.
Crescem
entre estudiosos duas convicções. Primeira: fracassou a política de proibição e
repressão policial às drogas. Segunda: somente a autorregulação, com base em
prevenção e campanhas de saúde pública, pode reduzir o consumo de substâncias
que alteram a consciência. Liderada pelos ex-presidentes, a comissão defende a
descriminalização do uso pessoal da maconha em todos os países. “Temos de
começar por algum lugar”, diz FHC.
“A
maconha, além de ser a droga menos danosa ao organismo, é a mais consumida.
Seria leviano incluir drogas mais pesadas, como a cocaína, nessa proposta”.
Retirado
de http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI26753-15228,00-
MACONHA+E+HORA+DE+LEGALIZAR.html
Texto 6
Artigo
de opinião
Gênero textual
essencialmente argumentativo que traz a opinião do autor sobre um determinado
assunto. Geralmente veiculado no âmbito jornalístico, o artigo de opinião
busca, através de uma linha expositivo-argumentativa plausível, convencer seu
interlocutor a assumir uma dada posição sobre o tema, apresentando justificativas
de seu ponto de vista baseadas em informações e opiniões que se complementam ou
se opõem.
Tendo em vista a explicação
anterior, escreva um artigo de opinião que seria publicado em um jornal de
circulação local.
Tente responder à questão do
tema durante o texto observando não só as informações textuais, mas as que você
vem acumulando ao longo de sua vida. Coloque-se na posição de quem tenta
convencer o leitor sobre um ponto de vista.
Crônica
Este gênero textual traz as
perspectivas subjetivas do autor sobre acontecimentos do cotidiano. Dessa
forma, a crônica se enquadra como um gênero que permeia o literário e o
jornalístico, já que há relatos de fatos do dia a dia. No entanto, o cronista
vai além da imparcialidade da notícia, ao apresentar os acontecimentos segundo
a sua forma pessoal de compreendê-los. Além disso, ela traz uma análise
singular acerca da realidade social, trazendo à tona aquilo que não é percebido
pela maioria das pessoas. A crônica pode trazer os elementos da narração
(personagens, enredo, tempo e espaço) e pode ser redigida em primeira ou
terceira pessoa.
Com base na teoria acima,
coloque-se no lugar de alguém cujo posicionamento sobre a liberação das drogas
está calcado em experiências pessoais, não necessariamente como usuário.
Partindo desta informação é
importante ressaltar em seu texto que história o motivou a ter a opinião que
tem. Se achar conveniente, essa história pode figurar em seu texto.
Carta
aberta
A carta aberta expõe ao
público a opinião de um grupo ou indivíduo sobre um assunto de interesse
coletivo. Através de argumentos consistentes, o autor procura persuadir seu
interlocutor a tomar consciência de um problema e solucioná-lo. Este gênero
textual pode surgir como forma de protesto, denúncia, reivindicação, forma de
conscientização, enfim. O autor deve traçar estratégias de convencimento segundo
o perfil de seu interlocutor, se pretende mobilizá-lo em prol da causa a ser
defendida.
De acordo com seu
posicionamento sobre o tema e conhecendo o ponto de vista do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, escreva-lhe uma carta aberta de apoio ou de repúdio
sobre o tema. Argumente em nome de um grupo de que defende ou coíbe a liberação
das drogas no Brasil.
01. Câncer Costumamos ouvir que o consumo da maconha em forma de “cigarro” – o famoso “baseado” – seria prejudicial à saúde, uma vez que causaria câncer nos pulmões, devido à fumaça. Isto não é verdade. A Associação Americana para Pesquisa do Câncer descobriu, em um de seus projetos, que a maconha é capaz de desacelerar de maneira considerável o crescimento de tumuroes nos pulmões, seios e cérebro.
ResponderExcluir02. Crises convulsivas A maconha, vista como relaxante muscular, é um ótimo “remédio” em casos de pessoas que sofrem convulsões. Atualmente, existem relatos provando que, em alguns casos, a “Cannabis sativa” foi a única responsável no combate a estas crises.
03. Enxaqueca / Fortes dores de cabeça Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia, há relatos médicos de mais de 300 mil pessoas que antes sofriam de enxaqueca e hoje conseguem aliviar e/ou tratar deste problema com o uso prescrito pelos médicos.
04. Glaucoma O glaucoma é o aumento da pressão intra-ocular onde o nervo óptico é prejudicado. Também utilizada em pacientes que sofrem deste mal, não há um único relato onde a maconha não foi eficaz no tratamento.
05. Esclerose Múltipla Relatos vêm sendo criados sobre o poderoso benefício proporcionado pela maconha nos tratamentos de esclerose múltipla, onde um dos casos mais famosos é o do ex-apresentador Montel Williams. A marijuana age diretamente contra os efeitos neurológicos e espasmos musculares causados pela doença fatal.
06. Tourette e TOC Assim como nos tratamentos contra convulções e esclerose múltima, a maconha vem apresentando, ao longo do tempo, um excelente resultado frente à Síndrome de Tourette e ao Transtorno Obsessivo-Compultivo (TOC).
07. ADD / ADHD / TDAH Em um estudo recente realizado nos Estados Unidos, constatou-se que a maconha não só é uma ótima alternativa à Ritalina, como também não apresenta os efeitos colaterais causados pelos medicamento farmacêutico.
08. Doenças crônicas A maconha também vem sido recomendada no tratamento de doenças crônicas, como em caso de náuseas, dores abdominais e diarréia.
09. Mal de Alzheimer Apesar de todos os rumores que circulam sobre o efeito da maconha no cérebro, o Scripps Institute, nos Estados Unidos, provou, em 2006, que o THD encontrado na Cannabis sativa é altamente preventivo quanto ao Mal de Alzheimer.
10. Tensão Pré-Menstrual (TPM) Assim como no tratamento de doenças crônicas, a maconha é um excelente remédio para aquelas que sofrem na TPM, sendo pra lá de eficaz no alívio das dores provocadas pela cólica.