segunda-feira, 19 de março de 2018

[Dica de redação] O que é conhecimento de mundo e onde você o obtem?






Conhecimento de mundo é o resultado de relacionar

informações existentes no texto/tema com aquelas que estão armazenadas na memória de quem escreve.


Como conhecimento de mundo entende-se toda a experiência de vida do escritor/leitor, tudo o que ele já viu, já leu, já ouviu, em sua vida. Muitas vezes o texto traz referências de coisas ou fatos conhecidos por meio de leituras, durante a vida escolar, viagens, fatos históricos, mitos, crendices, folclore, coisas enfim, que o escritor, na verdade, usa para dialogar com o leitor.

Grande parte do nosso conhecimento de mundo se constrói com as nossas experiências do dia a dia, mas outra parte, que ocupa uma importância bem grande na sociedade da informação, se constrói por meio do estudo e da busca por conhecimento.

No caso das provas de redação, seja nos concursos, vestibulares ou ENEM, as duas facetas do conhecimento de mundo são avaliadas, mas o maior peso estará sobre o conhecimento escolar e informativo.

Quer saber qual é a melhor forma de construir esse conhecimento?

 Leia, leia bastante!

  • Procure por publicações de meios de comunicação respeitados, que valorizam a boa escrita, a norma culta, Isso lhe permitirá o contato com a grafia correta das palavras, bem como construções mais complexas e vocabulário mais amplo.

  • Leia diferentes gêneros jornalísticos. Entenda que é importante se informar por meio de notícias para se manter atualizado, mas não se atenha a elas, pois são textos curtos, em que a informação deve ser o mais objetiva possível, o que lhe permitirá conhecer o fato, mas nem sempre o ajudará a interpretá-lo. Por isso, leia reportagens, pois elas procuram abordar os temas de modo mais aprofundado, investigando as causas que levaram à ocorrência de determinado fato, trazendo a opinião de especialistas, depoimentos, além de outras maneiras de trazer informações e conhecimento ao leitor. Assim como o Artigo de opinião, que possibilita contato com argumentação,  o que ajudará a desenvolver sua capacidade de refletir criticamente.

  • Procure identificar as diferentes ideologias. A ideia de que a mídia é imparcial é ingênua e não corresponde à realidade. Cada meio de comunicação segue uma linha editorial, pois estão alinhados a uma ou outra ideologia. Isso significa que uma mesma história pode ser contada de formas diferentes a depender da linha editorial da publicação. Assim, quanto mais você lê, mais capacidade terá de discutir um tema sob diferentes ângulos, o que enriquecerá o seu repertório e consequentemente, seus conhecimentos de mundo

  • Preste muita atenção nas aulas de história, sociologia, literatura, filosofia, geografia, pois esse conhecimento é fundamental para que se entenda o homem e o mundo. Todo fato encontra explicações nessas ciências. Crie o hábito de pensar sobre os impactos que determinado fato histórico teve sobre a nossa sociedade, se é possível estabelecer alguma relação com o presente, etc. Isso irá ajudá-lo a criar novas perspectivas sobre a realidade.

  • Leia os clássicos da literatura, já que o material didático, em geral utilizado na escola apresenta farto material para a promoção da discussão de temas sociais, mas no que diz respeito aos exercícios de compreensão textual, poucos apresentam noções como pressupostos, inferências, premissas, entre outros, e raramente sugerem atividades que levem à criticidade e à reflexão.

  • Seja um leitor ativo! Isso inclui predição, elaboração de hipóteses, previsões a respeito do texto e o leitor observa os recursos visuais, gráficos e sonoros, título, ilustração, gráficos, silhueta, tipo de letra e levanta uma série de hipóteses e começa a testá-las. 

Se você seguir essas orientações, já terá percorrido grande parte do caminho necessário para escrever bem.

                                         (34) 99149 2401


domingo, 18 de março de 2018

[Dica] Para não errar na hora de escrever uma Dissertação argumentativa


     

A impessoalidade caracteriza-se pelo emprego de verbos e pronomes em terceira pessoa do singular, no intuito de conferir ao texto uma isenção, imparcialidade maior. Tanto o emprego exagerado como a sua ausência podem causar prejuízos imensuráveis ao texto.


Por exemplo, numa DISSERTAÇÃO-ARGUMENTATIVA, a impessoalidade é indispensável, já no Artigo ou na Carta argumentativa, ela não deve existir.



Veja o exemplo de um texto, no qual se usa a primeira pessoa do singular:


Acredito que a proposta da ONU ao criar o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa foi sensibilizar os cidadãos no combate a esse tipo de violência e garantir o envelhecimento da população com dignidade, respeito e qualidade de vida. Esse fato me leva a propor, que se discuta esse problema na sociedade brasileira.



Veja o mesmo fragmento de texto escrito em terceira pessoa ou em linguagem impessoal:



Acredita-se que a proposta da ONU ao criar o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa foi sensibilizar os cidadãos no combate a esse tipo de violência e garantir o envelhecimento da população com dignidade, respeito e qualidade de vida. Nessa perspectiva, é necessário que se discuta esse problema na sociedade brasileira.





Para entender a dica leia a [REDAÇÃO NOTA MIL] ENEM 2017
Tema

OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO EDUCACIONAL DE SURDOS NO BRASIL




A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1981 o Ano Internacional da Pessoa com Deficiência, trazendo para a sociedade a importância do debate de inclusão social que os deficientes precisam ter, assim como qualquer ser humano. No Brasil tem sido discutida a necessidade do empreendimento educacional para a formação dos surdos e seus consequentes desafios. Nesse sentido, vale analisar aspectos relevantes acerca desse assunto. 
   Cabe pontuar, em primeiro plano, que o sistema educacional brasileiro ainda não é preparado para incluir integralmente os surdos, vide o decréscimo do seu ingresso na educação básica, segundo dados do INEP. Nesse contexto, vê-se que a infraestrutura escolar, bem como a capacitação dos professores para atender esses estudantes têm sido negligenciadas, indo, assim, em oposição aos postulados aristotélicos, os quais afirmam que a ética está diretamente ligada à busca do bem comum e da felicidade geral da sociedade. Destarte, quando a educação básica não é inclusiva, o ensino superior do surdo também é subjugado, já que as universidades exigem uma boa trajetória escolar para o seu futuro ingresso.
     Concomitantemente, a cultura brasileira é, em grande parte das vezes, preconceituosa. Posto isso, a sociedade ainda traz o estigma de que o surdo é inválido, confundindo a surdez com alguma enfermidade mental. Dessa forma, é possível perceber que, pela relativa precariedade da sua formação, a própria entrada desses deficientes no mercado de trabalho sofre com essa esteriotipação, na medida em que os cargos de alto desempenho são ocupados, majoritariamente, por profissionais de audição normal, mesmo que a criação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, de 2015, estabeleça a implantação de oportunidades iguais para esses cidadãos. Fica claro, portanto, a necessidade de medidas para garantir a formação educacional do surto e a sua inserção na sociedade.
     Nessa perspectiva, é imprescindível que o Ministério da Educação, em parceria com as secretarias de mesmo setor, amplie e promova a capacitação e treinamento dos docentes de nível básico e superior na língua de libras, por meio de congressos e palestras que provoquem os profissionais, de modo que a formação do surdo seja garantida e priorizada. Outrossim, é essencial que o Poder Judiciário fiscalize as leis vigentes no Estatuto, por intermédio de multas e penalizações às empresas e aos órgãos contratantes que não ofereçam iguais possibilidades para que o surdo adentre no mercado de trabalho. Assim, será possível tratar com dignidade esses cidadãos, como proposto pela ONU. 



sexta-feira, 16 de março de 2018

Exercícios de Interpretação de textos para concursos – com gabarito





TEXTO 1

Durante dezenas de milhares de anos, as sociedades baseadas na caça e pesca dependeram do mundo natural ao seu redor para obter alimentos. Hoje em dia, alguns povos indígenas ainda vivem dessa forma e consomem elementos da vida selvagem de uma maneira sustentável. Seria uma idiotice da parte deles destruírem as florestas e as planícies que lhes proporcionam víveres.

Mas, ironicamente, na nossa sociedade “avançada”, fazemos exatamente isso. No mar, cada vez mais são empregadas técnicas de pesca indiscriminadas, negligentes e completamente insustentáveis. Essas técnicas destroem os habitats que produzem e reabastecem os recursos. A pesca comercial tem causado danos significativos a ecossistemas marítimos em grande parte desconhecidos, exaurido inúmeras espécies de peixes, pássaros e mamíferos marinhos e condenado muitas outras à extinção.

Com o esgotamento de reservas pesqueiras costeiras no mundo inteiro, como a pesca do bacalhau no nordeste dos Estados Unidos, a indústria da pesca se transferiu para os altos-mares – os 64% do oceano que se estendem além das jurisdições nacionais. Imensas redes de arrasto presas a traineiras indicam a escala colossal do ataque e o dano infligido. Redes instaladas em maciços roletes são arrastadas através do leito do mar, varrendo tudo em seu percurso, deixando um deserto submarino estéril e desolado.

Um relatório da ONU, divulgado há pouco, analisa medidas para proteger os altos-mares e observa que o uso de redes de arrasto é de particular preocupação, por danificar ecossistemas vulneráveis. Na preservação, muitas vezes a ação só vem depois que ocorreu a destruição. Nesse caso, a ONU está numa posição privilegiada para atuar antes que danos irreparáveis sejam feitos. Com essa decisão, podemos prevenir a extinção de incontáveis espécies e ecossistemas que somente agora começam a ser descobertos e que ainda não são compreendidos.


Questões

1. Qual a afirmativa correta, de acordo com o texto?

a) Nos Estados Unidos a pesca transferiu-se para o alto-mar para evitar a destruição das reservas costeiras, como a do bacalhau, no mundo todo.

b) Hábitos de consumo de alguns povos indígenas levaram à destruição de florestas que lhes ofereceriam alimentos, comprometendo sua sobrevivência.

c) A única maneira de preservar as reservas pesqueiras em todo o mundo é interrompendo as atividades de pesca, mesmo as que se desenvolvem de modo sustentável.

d) A ONU mostra-se preocupada com a preservação do ecossistema marinho atualmente em risco devido a práticas como o uso de redes de arrasto no fundo do mar.

e) A pesca comercial, atualmente, tem-se desenvolvido de forma a preservar o ecossistema marinho, apesar de retirar dele grande quantidade de recursos naturais.



2. Mas, ironicamente, na nossa sociedade “avançada”, fazemos exatamente isso (início do 2º parágrafo).

De acordo com o texto, o segmento grifado acima significa, em outras palavras:

 a) Estamos destruindo os recursos naturais que nos proporcionam alimentos.

b) Dependemos do mundo natural para sobreviver, pois nele encontramos alimento;

c) Ficamos mais preocupados com os possíveis danos causados ao ambiente marinho.

d) Desenvolvemos técnicas mais seguras de exploração sustentável do meio ambiente.

e) Vivemos hoje em dia como os povos indígenas, que conservam elementos da vida selvagem.



3. O uso das aspas na palavra “avançada” (início do 2º parágrafo).

 a) Indica utilização de palavras de origem estrangeira no contexto.

b) Aponta emprego de gíria no contexto redigido em norma culta.

c) Assinala reprodução fiel de uma opinião alheia ao contexto.

d) Reforça o sentido próprio da palavra, referente ao mundo moderno

e) Assinala no contexto o sentido irônico atribuído a ela.



4. ... Analisa medidas para proteger os altos-mares... (início do 4º parágrafo)

A palavra composta que faz o plural da mesma forma que a grifada acima está também grifada na frase:

a) Ave oceânica e migradora, o albatroz-de-nariz-amarelo é encontrado no litoral do Sudeste e do sul do Brasil.

b) O leão-marinho é uma das várias espécies ameaçadas de extinção, por danos provocados a seu habitat.

c) O peixe-boi-da-amazônia é um mamífero encontrado em rios e lagoas dessa região brasileira.

d) Andorinha-do mar é o nome dado a uma espécie de aves marinhas, conhecida popularmente por trinta réis.

e) Temida pelos efeitos de seu ataque, a arraia-de-fogo aparece tanto no Brasil quanto no Paraguai.



5. O verbo flexionado corretamente está grifado na frase:

a) Tornou-se necessário proteger o ecossistema marinho para que não lhe sobrevissem danos irreparáveis.

b) Policiais de defesa do meio ambiente reteram as redes que seriam usadas pelos pescadores.

c) Povos indígenas sempre sobreviveram dos recursos naturais, sem destruição do meio ambiente.

d) Autoridades responsáveis pela preservação de refúgios marinhos receiavam sua exploração comercial predatória.

e) Somente um dos pescadores obteu a devida licença para permanecer mais tempo naquele local.



6. Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

a) O uso indiscriminado e criminoso de redes de arrasto em alto-mar constitui uma ameaça ambiental preocupante.

b) Quilômetros abaixo da superfície marinha, na ausência de luz solar, animais retiram energia de orifícios vulcânicos.

c) A suspensão provisória de redes de arrasto no mar profundo conta com o respaldo de países em desenvolvimento.

d) É necessário a prevenção da ocorrência de danos irreversíveis ao equilíbrio ambiental existente no mar profundo.

e) Alguns países querem restrinjir a expanção da pesca no fundo do mar, porém essa atividade parece ampliar-se por interesses comerciais.



7. A frase inteiramente clara e correta é:

a) Com espécies que ainda não está bem conhecida, é o extermínio feito em seu ecossistema pelas redes de arrasto da pesca comercial no mar profundo.

b) Provoca-se muitos danos no ecossistema do mar profundo, pelas espécies que não se conhece bem ainda, feito com redes de arrasto usadas na pesca comercial.

c) As redes de arrasto que se utiliza na pesca comercial do mar profundo, acaba com espécies que ainda nem bem se conhecem, causando danos.

d) A pesca comercial, feita com imensas redes de arrasto, provoca danos colossais ao ecossistema do mar profundo, exterminando espécies ainda nem bem conhecidas.

e) Com o extermínio das espécies do mar profundo, que ainda não está bem conhecida, temos a pesca comercial que são feitas com redes de arrasto.


Fonte Agente de Protocolo e Tramitação- TCU –PB – FCC

Gabarito:
1. D 2. A 3. E 4. B 5. C 6. E 7. D



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quarta-feira, 14 de março de 2018

Obras literárias para o Vestibular UFU 2018


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Clique aqui e leia a ANÁLISE completa da obra Metamorfose de Franz Kafka




2) Destino: Poesia. Ítalo Moriconi. 2ª edição, José Olympio, 2016.

3) Felicidade Clandestina. Clarice Lispector. Ed. Rocco (contos listados abaixo).
·         A legião estrangeira
·         Os obedientes
·         Os desastres de Sofia
·         A criada
·         A quinta história
·         O primeiro beijo

4) Morte e Vida Severina. João Cabral de Melo Neto (NOVO)

5) O Filho Eterno. Cristóvão Tezza. Record, 17ª edição, 2015.

6) O Santo e a Porca. Ariano Suassuna. Ed. José Olympio.

8) Terra Sonâmbula. Mia Couto Companhia das Letras. Edição de Bolso, 2015.


terça-feira, 6 de março de 2018

Exemplo de [Editorial] com exercícios





Editorial

O valor da vida



A mistanásia é um termo pouco utilizado nas conversas do dia a dia, mas, que, infelizmente, não está tão distante de nossa realidade. A imprensa registra, sem filtros, o drama de milhares de pacientes e profissionais nos postos de saúde, hospitais e prontos-socorros e traduz a dura proximidade com a expressão.

O significado de mistanásia remete à omissão de socorro, à negligência. Ela representa a morte miserável, antes da hora. É conhecida como a eutanásia social. No Brasil, seu flagelo atinge, sobretudo, os mais carentes, que dependem exclusivamente do Estado quando o corpo padece. Um exemplo do que a mistanásia pode causar apareceu em série de reportagens exibida pelo Jornal Nacional (Rede Globo), em janeiro, que dissecou o drama dos pacientes com câncer no país.

 A falta de tudo torna a larga espera pelo atendimento um duro calvário e, em meio ao desespero, centros de excelência, como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, minguam a céu aberto.

A falência do sistema público de saúde não é só um fenômeno administrativo ou contábil. Quem dera o fosse. Assim, seria mais fácil suportá-la, pois contas se arrumam. A questão é que o desequilíbrio causado por uma gestão feita de pessoas perdidas em meio ao tiroteio entrou em nossas casas pela porta da frente.

 A situação grave, contornada com paliativos, ceifa vidas, inclusive de crianças e jovens, impedidos de receber aquilo que a Constituição lhes garante como direito cidadão: o acesso universal, integral, gratuito e com equidade a serviços de saúde de qualidade.

Nesta edição do jornal Medicina, apresentamos números do valor da vida e da saúde de cada brasileiro para o setor público. A média nacional não supera os R$ 4,00 ao dia, ou seja, quase nada se comparado a outros países com modelos assistenciais semelhantes.

 Essa conta acentua a tragédia da morte anunciada em corredores e filas de espera e suscita um questionamento importante, pois os dados evidenciam que, apesar do pouco destinado, é o mau uso dos recursos que estão disponíveis que aprofunda a crise.

O Brasil está diante de um dilema. É hora de rever caminhos, adotar novas posturas, corrigir falhas para não sentenciar a população à doença e tirar do estado de coma em que se encontra o Sistema Único de Saúde (SUS), uma das maiores políticas sociais do mundo e balizador de todo modelo de atenção no País.

Jornal Medicina Publicação oficial do Conselho Federal de Medicina. Janeiro 2016.


Questões

1. Por se tratar de editorial, o texto

a) se exime de assumir posição a respeito da crise da saúde no Brasil e apresenta narração de episódios graves atinentes à população menos favorecida.

b) manifesta opinião do jornal sobre a crise na saúde e defende ponto de vista para corrigir problemas que a afetam, especialmente em relação aos mais carentes.

c) apresenta postura do jornal em relação à mistanásia e considera irrelevante o amplo e irrestrito acesso a serviços de saúde de qualidade.

D) registra ideias dos médicos de um modo geral sobre a saúde em âmbito nacional e se atém a lamentar os casos veiculados na Rede Globo.

2. “Quem dera o fosse.” Os verbos empregados nessa frase do quarto parágrafo (verbo dar no pretérito mais-que-perfeito do indicativo e verbo ir no pretérito imperfeito do subjuntivo) contribuem para construir o sentido de que


a) o fenômeno administrativo e contábil gerado pelo desequilíbrio da gestão do sistema público de saúde levou o país à falência.

 b) o problema com a saúde nacional se circunscreve a questões de natureza administrativa ou contábil.

c) a situação em que se encontra o sistema público de saúde não se restringe a questões de natureza administrativa ou contábil.

d) a falência do sistema público de saúde brasileiro se resolve pela gestão equilibrada das contas.

3. Indique o referente textual a que o pronome destacado faz remissão [5.º parágrafo]: “A situação grave, contornada com paliativos, ceifa vidas, inclusive de crianças e jovens, impedidos de receber aquilo que a Constituição lhes garante como direito cidadão: o acesso universal, integral, gratuito e com equidade a serviços de saúde de qualidade.”

a) Jovens.

b) Crianças e jovens.

c) Crianças.

d) Paliativos e vidas.


4. De acordo com a ordem em que aparecem, os elementos conectores destacados ao longo do editorial estabelecem relações de sentido de

a) destaque, inclusão e reafirmação.

b) exceção, essencialidade e contraste.

c) inclusão, contraste e oposição.

d) destaque, inclusão e adversidade.


5. “[...] estado de coma em que se encontra o Sistema Único de Saúde [...]” Nesse trecho do último parágrafo, a metáfora médica foi empregada para significar que o SUS

a) está muito mal.

b) é o único responsável pelos problemas com a saúde no Brasil.

c) não tem solução.

d) está se recuperando


Respostas

1.                   O editorial trata, de forma crítica, da falência do sistema público da saúde brasileira, exigindo providências que solucionem a grave crise. Resposta: B

2.                   O editorial deixa evidente que a crise no sistema de saúde vai além de questões de ordem administrativa ou contábil, daí o lamento do autor na frase: “Quem dera o fosse”. Para ele, trata-se de algo mais amplo que diz respeito a um contexto caótico do próprio país que afeta o sistema de saúde pública. Resposta: C

3.                   O pronome “lhes” retoma os termos “crianças e jovens”, que, segundo o texto, são alijados do serviço de saúde pública de qualidade. Resposta: B

4.                   O conectivo “sobretudo” evidencia que a crise na saúde atinge principalmente os cidadãos brasileiros mais carentes. O conectivo “inclusive” engloba “crianças e jovens” no grupo dos pacientes fatais. A locução concessiva “apesar de” marca adversidade: embora haja pouco recurso destinado, é o uso indevido dos recursos que estão disponíveis que aprofunda a crise. Resposta: D

5.                   A metáfora “estado de coma” sugere o péssimo estado da saúde pública, ainda que reversível, caso sejam adotadas novas atitudes por parte dos gestores. Resposta: A



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