Diante da polêmica que traz esse
assunto, é bom estar preparado, então leia reportagens e fique
atento.
Leia os textos sugeridos e redija uma
dissertação argumentativa sobre esse tema: As cotas resolvem as desigualdades
sociais?
"Menos que um fato biológico,
raça é um mito social, e, como tal, tem causado em anos recentes pesados
danos em termos de vidas e de sofrimento humanos"
UNESCO, 18 de julho de 1950.
UNESCO, 18 de julho de 1950.
Vaga reservada
A política de cotas está em pleno funcionamento no Brasil - mais de 40 universidades reservam vagas para alunos negros. Agora só falta o país responder duas perguntas: precisamos disso? e dá certo?
Uma segunda opinião
O projeto que cria cotas raciais nas universidades federais
brasileiras exige mais atenção do que a justeza da causa sugere: ele pode ser
igualmente ruinoso para os negros e brancos brasileiros.
Cotas da igualdade
Debate sobre as cotas reciais nas universidades brasileiras trouxe de volta velhos clichês comoa suposta "democracia racial" brasileira e o reducionismo econômico, que insiste em negar a diferença de tratamento entre brancos e negros da mesma classe social.
Por Túlio Vianna Leia
a reportagem completa clicando aqui.Veja algumas redações exemplares sobre esse tema:
Cotas Para o Racismo
Há alguns meses, a Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tomou uma decisão polêmica, no mínimo: a
reserva de cotas pré-definidas nas vagas de seus cursos para candidatos que se
declarem "negros" ou "pardos". Essa decisão provocou um
rebuliço imediato na imprensa e no meio acadêmico, provavelmente devido às suas
implicações.
A medida pode ser
considerada positiva, ou "bem-intencionada", de certa maneira. As
cotas possibilitarão o ingresso de classes menos favorecidas em um ambiente
historicamente elitista, podendo em muito contribuir para uma maior igualdade
de condições entre brancos e negros no futuro da sociedade brasileira.
Entretanto, as
distorções geradas por esta medida podem ser ainda maiores que as já
existentes. O fato de a decisão de ser considerado "negro" ou
"pardo" caber ao próprio vestibulando sugere a possibilidade de
fraudes, ou pior, mais discriminação no momento da "escolha" da raça.
Além disso, o sistema de cotas pode criar uma geração de "párias" no
ambiente universitário, aumentando o mérito dos brancos aprovados para o
reduzido número de vagas e segregando os negros que entraram na faculdade
através de uma "causa" do Estado.
Em suma, é importantíssimo
minimizar o prejuízo causado a negros e pardos no curso da história, mas isto
deve ser feito de maneira prudente, talvez com um maior estudo da situação
pelos governantes. Talvez assim aprendamos a não mais tentar consertar um erro
cometendo outro.
Ingresso
por Cotas: Solução ou Inversão de Valores?
A recente adoção da política de
cotas para negros e pardos para ingresso em universidades públicas gera
controvérsias. Por um lado, há os defensores desta iniciativa, os quais a
vislumbram como mecanismo de correção da grande disparidade em termos de
oportunidades de aprendizado; por outro, há aqueles contrários a tal prática,
os quais alegam ser esta apenas mais uma discriminação ocorrida neste país.
Assim sendo, podem-se destacar aspectos distintos e mesmo antagônicos
concernentes a esta questão.
A
parcela de adeptos às cotas atesta serem necessárias medidas capazes de dar
início à universalização de acesso e à correção das desigualdades históricas
geradas desde a escravatura. Essa via de ingresso seria o princípio do
pagamento de um passivo social que o povo brasileiro carrega, permitindo, por
exemplo, que jovens negros ou pardos consigam adentrar no ensino público
superior apesar de apresentarem resultados inferiores aos de outros candidatos
num mesmo concurso vestibular. Portanto, estar-se-ia devolvendo merecidamente a
esse quinhão da sociedade algo que lhe foi e continua sendo subtraído
injustamente.
Os
oponentes da política de cotas acreditam ser esta prática apenas um paliativo,
não se constituindo, por conseguinte, numa resposta definitiva para o problema.
Exemplo disto foi a recente reprovação de uma vestibulanda que apresentara
resultados expressivamente melhores do que os indivíduos aprovados pelo
critério de cotas para o mesmo curso. Observa-se, portanto, uma inversão de
valores, segundo a qual não se premia o melhor e mais bem preparado.
A
polêmica nestas circunstâncias é inevitável, porém a resposta a um problema de
tal complexidade e relevância não pode ter por base o curto prazo, nem
basear-se em uma medida que já desperta arbitrária. A solução definitiva e mais
justa só será atingida a longo prazo, caso o Estado passe a efetivamente
universalizar o acesso ao ensino público nos mais variados níveis (desde o
fundamental até o superior), dando oportunidades, então, àqueles que se
mostrarem mais competentes e interessados.
Cotas Raciais nas Universidades
As cotas universitárias para
negros evidenciam a necessidade de uma reestruturação no sistema educacional
brasileiro. Elas são uma alternativa imediatista e fantasiosa, tanto para o
problema das desigualdades sociais, quanto para o sistema escolar no nosso
país.
Mesmo apresentando,
inicialmente, um caráter solidário, as cotas colocam em evidência para todos a
urgência de uma reformulação no sistema educacional existente. Uma valorização
maior do professor da rede pública é imperativa, assim como apoio às famílias
de baixa renda para que suas crianças possam ir às aulas, conseqüentemente
formando fortes concorrentes às vagas do ensino superior.
A dificuldade que a
maioria da população enfrenta para sobreviver obriga muitos a abandonar sua
formação escolar, para poder auxiliar na renda familiar. Com isso, mesmo que
alguém venha, no futuro, a utilizar uma dessas cotas destinadas a negros e
pessoas de baixa renda, ele será, talvez, um profissional incapaz, vítima de
uma sociedade desigual que deseja formar bons profissionais de pessoas com uma
fraca formação no ensino fundamental e médio.
O ensino público deve
ser revisado. O governo deve negociar benefícios com escolas e faculdades
particulares, para que as mesmas possam reduzir suas mensalidades, liberando
mais vagas para a classe média baixa. Dessa maneira, sobrarão mais vagas no
ensino público para pessoas de pouca renda. Com constante apoio governamental
para a manutenção desses jovens na rede de ensino, o Brasil poderá ter uma
sociedade mais justa e igualitária, sem "cotas raciais" mas com
oportunidades para todos, não importando a cor.
Fonte:http://www.pucrs.br/provas/red032b6.htm
Ótimos textos, estamos deixando de lado os brancos de baixa renda.. se formos olhar por esse lado, a cota deve ser abolida, pois não é justo que apenas um seja beneficiado, excluindo o direito dos outros. Talvez esse seja o problema do Brasil, olhar sempre por lado beneficiador de algo ou alguém.. Claro que não estou subjugando a implantação das cotas, mais apenar reforçando minha tese, que isso seja apenas um caminho traçado pelo governo pra tapar a escarces cuja encontra a educação brasileira.E aí governo brasileiro, chegou a hora de mudar história desse país tão maravilhoso, porém, tão restritivo de oportunidades. Ainda há tempo para mudar essa história!
ResponderExcluirAss: J M.
Mano...Na boa, VAI SE FODER SEU NERD FILHO DA PUTA RETARDADO MENTAL !
Excluiro Brasil precisa é de menos gente assim ↑
ExcluirExcelente o que o J M falou, EXCELENTE!!!
Excluirem relação a cota para negros ,eu acho que eles merecem por causa que eles foram oprimidos "escravo" , e agora eles estão tendo a oportunidade de muda o mundo, essa pessoas que são contra a cota pra negros ou pardos são pessoa "racista" que não sabe como e ser chicoteado e oprimido por vários seculos .
ResponderExcluirEu discordo, o que tem em comum um negro de hoje com um negro de 200 anos atras a não ser a cor? Não sou racista, longe disso, mas acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Não sou negra e nem rica, por isso posso ser prejudicada com a implantação desse tipo de cotas que diminuem minha chance de entrar na Universidade?? Você sabe que as estatísticas mostram que mais de 80% dos cotistas que entram na Universidade desistem no primeiro ano de curso e essas vagas sobram cada vez mais?? Quantas pessoas que estudaram pra caramba perderam a chance de entrar por causa da cota e a vaga sobra depois?? Essa forma de ingressão na universidade só provoca mais distanciamento entre as pessoas, pra não falar de um preconceito mascarado. Só pra concluir, ser negro não é motivo para ter um tipo de cota especial, ele é gente como todos nós somos, nem pior e nem melhor do que ninguém, mas iguais!
Excluircomcordo ninguem escolhe a cor que vai ter. se fosse assim naõ teria filho de gente rica negra, naõ teria fomoso,etc
Excluiracho que nao é assim, só por que foram oprimidos a um tempo atrás nao quer dizer que todos os estudantes que se dedicam para passar no vestibular tem que sofrer com isso, nao sou racista, pelo contrário maioria dos meus amigos são afro-descendentes e sao pessoas de valores, só acho que nao é justo que brancos que se matam durante o ano para o vestibular tira notas altissimas e só nao entra na universidade por causa da cota sendo que um cotista pode ter uma nota bem menor que a do outro vestibulando.
ResponderExcluirQue tal acabarmos com todas as instituições de ensino privado? Assim todos seriamos iguais. Ou melhor, nem todos, pois a elite iria pagar professores particulares para que seus filhos continuassem no topo do desenvolvimento cultural e econômico.
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