O Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII do Republica é, talvez, uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, em qualquer tempo, para descrever a situação geral em que se encontra a humanidade. Para o filósofo, todos nós estamos condenados a ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras. Mas que sombras são essas? O que representa as sombras na sociedade atual? O que fazer para se libertar das sombras e acordar para a luz da realidade que se encontra a poucos passos de nós?
Esse marco da Filosofia, que é o Mito da caverna, criado por Platão, numa referência à Sócrates, nos remete as sombras cotidianas, que podem ser as milhares de imagens e sons que nos bombardeiam e levam uma sociedade inteira a pensar e agir do mesmo jeito, a querer as mesmas coisas como se todos tivessem os mesmos gostos, as mesmas aptidões. As pessoas andam na mesma direção, têm os mesmo propósitos e sequer param para pensar sobre eles. Os mesmos programas de TV, produtos de beleza, alimentação, roupas, carros, decoração, diversão fazem sucesso no mundo todo como se as culturas e as pessoas fossem iguais.
Fazer diferente, ser diferente, ter propriedade sobre o que se quer, o que se busca pode ser a saída para um mundo cheio de luz!
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