terça-feira, 9 de abril de 2013

A Carta Argumentatica e o Artigo de opinião: qual é a diferença?

 
Ambos os textos possuem caráter dissertativo-argumentativo. Têm por finalidade principal convencer, persuadir alguém sobre um ponto de vista que se defende. Os concursos vestibulares geralmente escolhem um tema que se encontra em discussão na sociedade para elaborar a prova de redação. São assuntos cotidianos sobre os quais os candidatos precisam estar bem informados.


O Artigo deverá sempre reflete a ideia de seu autor, independente da opinião do veículo de comunicação. É muito parecido com o texto DISSERTATIVO, normalmente alvo dos vestibulares. É importante identificar o autor na parte superior direita. Não há datas e o título precisa ser atribuído.

A carta argumentativa é um texto mais pessoal, por ser dirigido de uma pessoa a outra. Por isso, mais do que no gênero anterior, aparece o emprego da primeira pessoa do singular, até pela razão de não haver uma estratégia mais interessante.

A carta-argumentativa caracteriza-se por ser uma correspondência com um leitor definido, específico, em oposição ao artigo, que é produzido sempre se pensando num leitor geral, num conjunto de pessoas geralmente desconhecidas.

A dificuldade dos alunos se apresenta, muitas vezes, em levar isso para o papel. Inúmeros são os casos em que a estrutura é de carta, mas o texto é de artigo como, por exemplo, o texto a seguir:
Leia-o e liste o que faltou para que o texto seja considerado uma carta argumentativa.
Se quiser postar suas respostas, corrigimos para você.
Fique de olho e logo postarei comentários sobre esta questão.
E que tal reescrever o texto e transformá-lo em uma Carta argumentativa?
 
Bom trabalho!
Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação,
Ao analisarmos os diversos problemas enfrentados pelos brasileiros, percebemos que a educação apresenta-se como um dos mais graves. Apesar da queda do analfabetismo na última década, ainda assumimos uma posição vergonhosa no “ranking” latino-americano.
Essa questão torna-se complexa, pois está relacionada a diversos problemas nacionais como a desigualdade na distribuição de renda, a exploração do trabalho infantil, dificuldades no acesso às escolas, exploração sexual de crianças e adolescentes, perfazendo um conjunto de tristes realidades, que separam cada vez mais, as famílias em situação de vulnerabilidade social do sistema regular de ensino.
As deficiências no processo de ensino-aprendizagem também merecem atenção, principalmente nos primeiros anos escolares. Metodologias de ensino inadequadas, carências de recursos humanos e materiais, péssimo sistema de transporte escolar, além de baixos salários, são elementos importantes que contribuem para a evasão escolar e para a má qualidade do serviço prestado.
Diante de tal situação, precisamos, ainda, percorrer um árduo caminho para que possamos ter um país que veja a educação com a seriedade merecida. Sendo assim, a valorização do magistério, a informatização das escolas, a capacitação profissional, além de um melhor planejamento dos recursos aparecem como estratégias importantes, para transformar o Sistema Educacional em um serviço eficiente e eficaz.
Atenciosamente,
 
 
 

 

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