Antes de visualizarmos os modelos,
é importante sabermos em que reside a diferença entre carta-argumentativa e
artigo de opinião. Se ambos os textos são de cunho dissertativo-argumentativo,
têm bastantes elementos semelhantes. Ambos trabalham com base na opinião de seu
autor, mas são gêneros específicos. Aliás, o termo gênero textual refere-se
à situação comunicativa, isto é, a quando usar a carta e quando usar o artigo.
A carta-argumentativa
caracteriza-se por ser uma correspondência com um leitor definido, específico,
em oposição ao artigo, que é produzido sempre se pensando num leitor geral, num
conjunto de pessoas geralmente desconhecidas.
As dificuldades dos alunos se
apresentam, muitas vezes, em levar isso para o papel. Inúmeros são os casos em
que a estrutura é de carta, mas o texto é de artigo de opinião.
MODELO DA CARTA ARGUMENTATIVA
Uberlândia, 01 de Abril de
2015
Caro aluno,
A carta argumentativa é um dos
gêneros textuais cobrados pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e há alguns anos, mas ainda causa
preocupação nos candidatos, como é o seu caso, motivo pelo qual,
sinto-me no dever de fazer algumas ponderações sobre tal gênero, para mostrar-lhe que
não se trata de produção tão complexa, como você pensa. Basta seguir
algumas orientações.
Veja bem: a Carta Argumentativa
pode ser comparada a um e-mail que você envia para alguém, mas no caso
específico do vestibular, ela exige certas formalidades, como o uso da norma
culta. Entenda que essa forma textual deverá apresentar argumentos,
dentro de uma situação comunicativa proposta pela banca para tentar convencer
alguém sobre algum assunto. Vemos, então, que não se trata de algo impossível
de se produzir, basta conhecer bem o tema e sua estrutura.
Diferentemente do artigo de
opinião, na carta é preciso destacar as marcas do destinatário, e isso favorece
a criatividade do autor, portanto é bem mais interessante escrevê-la, em modo
de pensar. Como se trata de um diálogo, percebemos, estimado candidato,
que a linguagem tende a ser diferente da do artigo, pois dá certa liberdade ao
emissor, o que também acaba sendo um aspecto positivo e, assim, não tão difícil
de ser construído.
Prezado aluno, é óbvia a
facilidade que esse gênero chamado CARTA dispensa a quem o produz. Espero que você use
tais características a seu favor, na hora de produzir o texto; é
preciso adequar-se ao destinatário, “dialogar” bastante com ele e simplificar
certas construções frasais, já que a escolha das palavras não precisa ser pela
sua dificuldade e sim pela praticidade na comunicação, com observância à norma
culta da língua
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