Dica 1: O sujeito deve vir sempre no plural.
Significa
distanciar-se das suas emoções e da subjetividade – sua opinião - ao escrever
um texto dissertativo-argumentativo.
Esqueça o
discurso na primeira pessoa: eu. Use sempre a primeira e a terceira pessoas do
plural: nós e eles.
Assim:
Cientistas
reconhecem...
Eles sabem o
que é correto...
Estudiosos
alertam...
Dica 2: Oculte o agente
Use expressões
do tipo:
é
importante, é preciso, é indispensável, é urgente, pois elas contribuem com o
propósito da neutralidade, já que ocultam o agente da oração.
Para quem é
importante? Para quem é preciso? Para quem é indispensável? Para quem é
urgente? As perguntas ficam sem respostas porque não é possível definir o
agente com clareza, o que neutraliza o discurso, além de deixá-lo mais
objetivo.
Dica 3: Uso gramatical do sujeito indeterminado
Ao adotar essa técnica, você não permitirá que o leitor
identifique com precisão o agente da ação. Muito útil, principalmente
quando, no texto, surgir alguma informação da qual você desconhece a exata
procedência.
Veja:
Aprende-se na escola a importância do respeito ao idoso.
Acreditava-se que a violência seria minimizada nas grandes cidades.
Fala-se muito sobre o aumento de casos de suicídio.
Dica 4: Use a voz passiva
Empregar a voz passiva é outra maneira, que contribui
bastante para a impessoalização do discurso. Pois, ao usar a voz ativa, você apresenta
um agente explícito, enquanto na voz passiva esse agente poderá estar oculto.
Veja os exemplos:
As novas descobertas sobre a cura da depressão estão sendo realizadas por estudiosos brasileiros.
Está sendo comprovada a importância da escrita à mão no
processo de aprendizado.
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