Leitura e escrita
A arte de escrever bem!
PROJETO
DE FORMAÇÃO CONTINUADA
PARA DOCENTES E GESTORES
A
preocupação matriz em proporcionar uma educação eficiente e com qualidade tem levado
instituições de todo o país a refletir sobre suas práticas e buscar
alternativas para gerar formações continuadas a professores e gestores,
garantindo ferramentas que capacitem à escola direcionar estratégias de
aprendizagem-ensino e não de ensino-aprendizagem, concretizando linhas de
pensamento para uma prática real na construção do conhecimento.
Investir
no processo de formação continuada acarreta inúmeros benefícios à instituição
de ensino, gerando concretos meios para enfrentar os desafios e trilhar
melhores caminhos não só para alçar voos ainda mais altos, mas também buscar um
ensino eficiente, mais dinâmico e, finalmente, excelente em sua totalidade.
Para tanto, todos os departamentos da empresa devem estar em plena conexão,
comunicando-se de forma adequada para, o melhor possível, atender aos alunos e
família em tudo o que necessitam ou esperam da escola.
O
trabalho de formação continuada desenvolvido pela Palavra Perfeita – Serviços Educacionais se
estende desde à gestão (diretores, coordenadores, orientadores, supervisores),
setor administrativo (RH/TH, financeiro, secretaria, atendimento, almoxarifado,
inspeção de pátio, cantina, limpeza, dentre outros), professores (Educação
Infantil, Ensino Fundamental I (ou Ciclo I), Ensino Fundamental II (ou Ciclo
II) e Ensino Médio) à família (escola de pais, reuniões, trabalhos que envolvam
uma participação mais efetiva da comunidade em relação à escola). A seguir, um
organograma apresentará melhor todas as fases do processo, sob o formato de uma
proposta de trabalho, disponibilizando, claro, aberturas para discussões ao que
for plausível à instituição em foco.
1. FORMAÇÃO GESTORA
A formação continuada de gestores,
coordenadores e áreas afins consiste, por meio de técnicas de comunicação
empresarial e comunicação organizacional, entender melhor o processo de
liderança e torná-lo mais eficiente, garantindo respaldos positivos de toda a
equipe. Para tanto, desenvolver-se-á todas as competências e habilidades que
deverão perceber nos professores, no que diz respeito à leitura, produção de
textos, metodologia e prática do fazer acontecer.
Marco Antonio Amaral, em
seu artigo “Formação do Gestor Escolar: da inicial à continuada” nos diz: a formação continuada é mais
que formação, é também compreendida como formação permanente, pessoal e
profissional, pois cria espaços de discussões, e investigação das questões
educacionais experimentadas, abre um canal de diálogo com as dificuldades de ser
educador num contexto social em veloz transformação. Visa à formação de
sujeitos, pensa na mediatização dos conteúdos e no caminho percorrido pelo
aprendiz para se apropriar das informações e construir seu conhecimento.
Cabe ao gestor mediar a formação, de forma a direcionar à equipe ao
pensamento corporativo, instrucional-acadêmico e metodológico, instigando à
prática permanente de saberes consistentes e eficazes, oriundos de experiências
positivas e concretas no desenvolver pedagógico.
Todos os departamentos da instituição de ensino são responsáveis pelo
bom andamento das atividades da empresa, por isso devem, também, ter um olhar
específico e cuidadoso do gestor. A comunicabilidade entre os setores e o
cliente (aluno / família) caracteriza as competências e habilidades da equipe
acerca do atendimento que prestam à comunidade escolar, gerando créditos e
confiabiliade.
Para tanto, em nossa formação, orientaremos estudos e práticas no que
tange ao uso da Comunicação Empresarial como suporte para o desenvolvimento de
uma liderança positiva e geradora de resultados em toda a estrutura
organizacional da escola. Em outros momentos nos limitaremos a discutir
estratégias de orientação do trabalho docente, verificando quando fazer
intervenções que garantam boa motricidade dos projetos educacionais, bem como
compreender todos os passos da formação continuada dos professores, a fim de
processar a mesma fala, a mesma ideia, a mesma convicção daquilo que se almeja.
Alguns pontos que normalmente discutimos em nossas formações:
● O papel do gestor e do coordenador pedagógico: a identidade
profissional.
● O projeto político-pedagógico: o que é? Como fazer? Está de acordo com
o perfil da escola?
● Saúde e Segurança do Trabalho na escola.
● As reuniões pedagógicas: funcionam? Como fazê-las? Como torná-las mais
práticas e eficientes?
● As reuniões de feedback da
equipe (coletivas e individuais): como agir?
● As relações interpessoais e a integração do grupo em equipe.
● A formação linguística do gestor: ponto de ascensão no comando da
empresa.
● Comunicabilidade e liderança.
● Educação para a sutentabilidade e comunidade escolar consciente.
● As correspondências externas da instituição: quais os cuidados?
● O planejamento como ferramenta para intervenções, sem interferências no
trabalho docente.
● As expectativas da aprendizagem.
● Habilidades e competências.
● O ensino das diversas áreas pautado na formação leitora e produtora
textual do docente.
● As dimensões relacionais, didáticas, político-pedagógicas, formativa e
burocráticas do docente.
● Procedimentos para se fazer registros: como produzi-los de forma
organizada?
● Natureza dos conteúdos.
● Modalidades organizacionais da empresa.
● A concepção de currículo por competências.
● Dentre outros, conforme realidade da equipe gestora da instituição.
2. FORMAÇÃO DOCENTE
Todo o processo de formação continuada de docentes deve ser pautado
primeiro nas competências leitoras e produtoras de texto. A partir disso,
discutem-se as expectativas da aprendizagem e os procedimentos para “construir”
uma avaliação consciente no Ensino Fundamental I e II.
O
desenvolvimento das competências profissionais dos educadores passa
necessariamente pela ampliação do universo de conhecimentos e pela reflexão
sobre a prática. Portanto, o Fichário pode progressivamente se tornar um aliado
nesse processo: por meio dos textos lidos e do registro escrito, é possível não
só aprender mais sobre os conteúdos da formação e analisar criticamente a
prática profissional, mas também ampliar as capacidades de leitura e escrita,
de interpretação e expressão.
2.1. PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES ALFABETIZADORES – ESTUDO DAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Para que
os alunos possam ter assegurado seu direito de aprender a ler e escrever, é
preciso que todo professor que alfabetiza crianças, jovens e adultos desenvolva
as competências profissionais abaixo relacionadas. Portanto, temos como
expectativas de aprendizagem que seus participantes se tornem progressivamente
capazes de:
● Encarar os alunos como pessoas que precisam ter sucesso em suas
aprendizagens para se desenvolverem pessoalmente, a fim de que tenham uma
imagem positiva de si mesmos, orientando-se por esse pressuposto.
● Desenvolver um trabalho de alfabetização adequado às necessidades
de aprendizagem dos alunos, acreditando que todos são capazes de aprender.
● Reconhecer-se como modelo de referência para os alunos: como
leitor, como usuário da escrita e como parceiro durante as atividades.
● Utilizar o conhecimento disponível sobre os processos de
aprendizagem dos quais depende a alfabetização para planejar as atividades de
leitura e escrita.
● Observar o desempenho dos alunos durante as atividades, bem como
as suas interações nas situações de parceria, para fazer intervenções
pedagógicas adequadas.
● Planejar atividades de alfabetização desafiadoras, considerando o
nível de conhecimento real dos alunos.
● Formar agrupamentos produtivos de alunos, considerando seus
conhecimentos e suas características pessoais.
● Selecionar diferentes tipos de texto apropriados para o trabalho.
● Utilizar instrumentos funcionais de registro do desempenho e da
evolução dos alunos, de planejamento e de documentação do trabalho pedagógico.
● Responsabilizar-se pelos resultados obtidos em relação às
aprendizagens dos alunos.
2.2. PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES – ENSINO FUNDAMENTAL II - ÁREAS DE LINGUAGEM E SUAS TECNOLOGIAS
● Leitura e produção
de textos – Competências leitoras e produtoras textuais.
● As
modalidades oral e escrita nos discusos.
● Concepções
de discurso, língua, gêneros e esferas discursivas.
●
Competência discursiva.
● Noções de
texto.
● As
expectativas da aprendizagem com foco nos gêneros textuais.
● Os gêneros
discursivos, a tipologia e as funções do texto.
● Reflexões
sobre habilidades de leitura com foco nos gêneros textuais e suas esferas
discursivas.
● A leitura
nas diversas áreas do conhecimento.
● As
expectativas da aprendizagem no ensino de Língua Portuguesa no Ensino
Fundamental II.
●
Organização dos gêneros textuais de acordo com as expectativas da aprendizagem
do Ensino Fundamental II e a
construção do planejamento anual.
● Por que
ensinar Língua Portuguesa por meio de gêneros textuais e do discurso?
● O ensino
do texto para a gramática e não da gramática para o texto.
● A
metodologia de ensino por meio dos gêneros discursivos e textuais.
● A língua
portuguesa como metodologia de ensino para as diversas áreas do conhecimento.
● Formação
do professor leitor e produtor de textos.
● A natureza
dos conteúdos nas expectativas da aprendizagem, por meio dos gêneros
discursivos.
●
Procedimentos para a construção da perfeita avaliação em Língua Portuguesa.
● A
Pedagogia do erro como processo de formação do leitor e produtor textual.
● As
expectativas da aprendizagem por meio do desenvolvimento de competências e
habilidades, segundo o
ENEM.
● As
sequências didáticas no trabalho com os gêneros do discurso / textuais.
● O
professor leitor e o professor produtor como condição sine qua non para a formação do aluno leitor e produtor de texto.
● A correção
de textos na escola.
● A
importância do feedback de correção
na formação produtora textual do aluno.
2.3. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS ÁREAS DIVERSAS
DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
● A leitura
e a produção de textos como construção de sentidos.
● O
conhecimento prévio, o conhecimento genérico e o conhecimento linguístico na
formação leitora e produtora
textual.
● A leitura
e produção de textos como metodologiua de ensino para as diversas áreas.
● A
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade na leitura.
● A leitura
e o autor do texto, enunciador e ethos.
● A leitura
do texto como gênero do discurso.
● A leitura
do texto e a cenografia, posicionamento e adesão no processo de
aprendizagem-ensino.
●
Estratégias de leitura.
●
Conhecimento linguístico – condição sine
qua non para o profissional da Educação.
● A relação
produtor e produção textual no contexto das tarefas disciplinares.
● As
sequências didáticas no processo de aprendizagem-ensino e a natureza dos
conteúdos.
● Taxionomia
de Bloom e a produção de textos na
elaboração de avaliações.
● Os
descritores e distratores na metodologia do processo avaliativo.
● As etapas
da produção textual.
● A
avaliação dos textos por meio do conteúdo disciplinar.
3.
PROCEDIMENTOS NOS ENCONTROS DE FORMAÇÃO
Os encontros de formação continuada ocorrerão uma vez por mês, no
período de doze meses, sendo:
a) Encontro de gestores e coordenadores em um dia (sexta à tarde);
b) Encontro de professores no outro dia (sábado – pela manhã).
4. FORMADORES:
● Alexandre de
Brito Rodrigues – professor de Língua Portuguesa, Teoria e Prática da
Comunicação, Linguagem Técnica e Comercial, Análise e Produção de Textos; Metodologia
de Ensino, Comunicação Empresarial e Relações Interpessoais, Ética e o Fazer profissional.
Bacharel em Direito; Licenciado em Letras; Pós-graduado em Metodologia do
Ensino da Língua Portuguesa; Pós-graduando em Psicopedagogia Clínica e
Institucional; Formador, Assessor e Consultor de gestores e colaboradores em
empresas escolares e não escolares.
● Maria de Fátima
de Oliveira – professora de língua portuguesa, análise e produção de
textos; Licenciada em Letras; Licenciada em Normal Superior; Pedagoga; Pós-graduada
em Psicopedagogia Institucional; Pós-graduada em Psicomotricidade; Pós-graduada
em Teologia; Pós-graduada em
Arte e Educação; Mestre em Educação; Formadora, Assessora e Consultora de
gestores e colaboradores em empresas escolares e não escolares.
5.
LOCAL DAS FORMAÇÕES:
As formações de gestores e colaboradores em instituições escolares são
realizadas in company (quando a própria instituição for a contratante) ou
na Palavra
Perfeita – Serviços Educacionais (quando o processo é
contratado por colaborador participante). Com isso, valorizam-se os espaços
pertencentes à instituição de ensino receptora ou formadora e às equipes que os
compõem, realçando as múltiplas possibilidades de ampliar os talentos e as
práticas já existentes.
A arte de escrever bem!