Ler muito é garantia de um amplo
vocabulário?
A resposta é não. Mas por quê?
A leitura pode ser atenta ou desatenta e, mais importante que isso, o
leitor pode - ou não - a partir da leitura, incorporar palavras ao seu vocabulário.
Para que a leitura dê resultados, você precisa:
Usar a nova palavra para torná-la parte ativa do que você fala.
Se você não colocar em prática o uso de um vocabulário mais amplo, os sentidos
das palavras serão identificados quando você ler, mas não haverá um aumento
real no uso de novas palavras. É como tirar carteira de motorista e nunca
mais dirigir – sem a prática não se automatiza a troca de marchas, o olhar os
espelhos, etc.
Existem opções além da leitura!
Entenda:
Um passo sólido, simples e que trará resultados é troca de
verbos chamados curingas - corretos, mas menos precisos - por verbos mais
específicos.
- Substitua o verbo “dar”
Ele não me deu o relatório
completo.
Escreva:
Ele não me entregou/ enviou o
relatório completo.
- Troque o verbo “ter”
Teve uma forte emoção.
Escreva:
Viveu/ passou por/
sofreu uma forte emoção.
- Outro verbo curinga que pode ser substituído é o “fazer”:
Fazia dez relatórios
mensais.
Ele pode ser substituído:
Escrevia/ redigia/
produzia dez relatórios mensais.
Vale ressaltar, que verbos curinga como “dar”, “ter” e “fazer” não estão errados gramaticalmente.
Mas se o objetivo é aumentar o vocabulário e ser mais específico, procure
explorar as possibilidades que a língua portuguesa nos oferece em termos de uso
de palavras.
São trocas simples, mas que podem
ajudar – e muito – a aumentar/melhorar o seu vocabulário!
Caso você tenha alguma dúvida estarei
à disposição.
whatsapp: (34) 99149 2401
Um abraço!
Fátima Oliveira
Fátima Oliveira é Mestre em educação. Especialista em
literatura, retórica, argumentação e PNL. Graduada em
Letras, Pedagogia e Normal superior. Professora de
redação em cursinhos pré-vestibulares em cidades como
Uberlândia e Rio de janeiro. Fundadora e idealizadora da
Palavra Perfeita – Escola de redação.