terça-feira, 21 de maio de 2013

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Proposta de redação: O vandalismo e a adolescência.


 
 
 
PROPOSTA DE TEXTO DISSERTATIVO

 

Leia com atenção o texto abaixo, pense a respeito desse tema:

·        O que você sabe de relevante sobre o assunto?

·        Qual é a ideia/tese defendida por você em se tratando desse tema?

·        Que argumento você tem para convencer o seu interlocutor

·        De que a sua ideia tem fundamento?

·        Se precisar, busque outros textos sobre o tema e fixe bem para estar preparado.

 

 Para êxito de seu texto, considere os seguintes pontos:

·        Seu texto deve ser predominantemente dissertativo;

·        Reflita bastante sobre o tema e concentre-se nele na hora de produzir o texto;

·        Seja criativo: não use frases feitas e não copie trechos do texto de apoio;

·        Faça uma revisão cuidadosa do texto antes de passar a limpo;

·        Observe a coerência e a coesão textuais;

·        Procure fazer um plano argumentativo.

 

A falta de limites pode gerar infratores. Os problemas enfrentados pelos pais aos educarem os filhos e a não imposição de limites para as suas atitudes levam ao aumento do número de adolescentes infratores, que, como qualquer adulto, devem ser punidos por seus atos. Muitas vezes, por falta de orientação ou até influenciados pelo meio em que vivem ou por colegas, eles cometem atos de vandalismo, que, dependendo da gravidade, pode levá-los a receber punições graves. O professor Pessoa Neto foi vítima de um ato insano de adolescentes. Ele foi atingido por uma garrafa de vidro atirada por um grupo de adolescentes que passou em alta velocidade.

 

 

Diante dos fatos demonstrados no texto, o seu trabalho é produzir um texto dissertativo sobre o seguinte tema: O crescente número de vandalismo na adolescência.
 
Está com dificuldades para escrever seu texto? Procure-nos. Podemos ajudá-lo!

domingo, 19 de maio de 2013

O verbo VER - Exercícios


 

 Vejam vocês: será correto dizer 'eles verão a saída'? Ou 'quando nós virmos o filme...'? O verbo ver é irregular. Variações como os verbos antever e rever seguem os modelos de conjugações. Teste-se sobre a língua portuguesa

1) Eu vejo, tu ___, ele vê, nós vemos, vós vedes, eles ____'. Complete a conjugação do verbo ver no presente do modo indicativo.

 

a) [ ] Vês: veem

b) [ ] Vede; veem

c) [ ] Vês; vêm

d) [ ] Vejas; vejam

 

2) 'Meu amigo, veja lá onde vai estacionar o meu carro!'. Em que modo está conjugado o verbo ver nesta frase?

 

a) [ ] No possessivo

b) [ ] No indicativo

c) [ ] No imperativo

d) [ ] No subjuntivo

 

3) 'O homem que não VIU seu amigo chorar/ Ainda não chegou ao centro da experiência do amor'. O verbo ver está em que pessoa, nesses versos do poeta Murilo Mendes?

 

a) [ ] Na 1ª pessoa do singular (eu)

b) [ ] Na 3ª pessoa do singular (ele)

c) [ ] Na 3ª pessoa do plural (eles)

d) [ ] Na 2ª pessoa do singular (tu)

 

4) No futuro do presente, como fica a conjugação do verbo ver?

 

a) [ ] Veria, verias, veria, veríamos, veríeis, veriam

b) [ ] Visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem

c) [ ] Verei, verás, verá, veremos, vereis, verão

d) [ ] Virei, virás, virá, viremos, vireis, virão

 

5) Assinale a alternativa que apresenta uma INCORREÇÃO gramatical no uso do verbo ver:

 

a) [ ] Os rapazes da banda se vêm todos os sábados.

b) [ ] E eu simplesmente te vi.

c) [ ] E um pensamento de guerra/ Anula o que poderia vir/ Da água, da rosa, da borboleta.

d) [ ] Verão eles? Tem certeza?

 

 Gabarito:

1 –  A / 2 – C / 3 – B / 4 – C / 5 - A


 

sábado, 18 de maio de 2013

Sobre a maioridade penal - Tema de redação.

O tópico está em alta na mídia. O excesso de episódios violentos que ganharam manchetes na imprensa reativou, mais uma vez, a discussão sobre a idade adequada para aplicar medidas punitivas exemplares a um cidadão criminoso.

Hoje, pela Constituição, somente indivíduos com mais de 18 anos podem ser presos. As sanções das ações cometidas pelos menores de idade são regulamentadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). E, por exemplo, crimes mais violentos tem um limite de três de reclusão, como medida socioeducativa.

O debate em toda sociedade é relevante sempre. Além disso, existe uma probabilidade da decisão sair a partir de um plebiscito. Logo, todos devem estar preparados para escolher de forma inteligente, pautando-se em fatos e princípios e não se deixando levar pela emoção do momento ou por conceitos deturpados. Sugiro três questões relevantes que são usados pelos defensores de ambos os lados do debate.

1)    Leis mais pesadas diminuem a criminalidade? Se pensarmos de forma inversa e perguntarmos: leis mais brandas e mais impunidade aumenta a incidência de crimes? A resposta parece óbvia: sim. Assim, a redução do sucesso para os criminosos com certeza tem influência positiva no comportamento da sociedade. Outro exemplo recente é a Lei Seca. A partir do momento que o Estado agiu no processo com seriedade e eficiência, a atitude das pessoas mudou.

2)    A prisão educa? É lógico que não. Nem para jovens nem para adultos. Não existe educação sem liberdade. A prisão é uma punição e, como qualquer “castigo”, ensina através do medo, do exemplo. Os criminosos são punidos com a perda da liberdade para servir de exemplo para os outros e para que se lembrem das possíveis consequências, da próxima vez que tiverem a escolha de cometer um crime. Dizer que a prisão não educa não é argumento, pois todos que cometem crimes precisam de educação e novas oportunidades.

3)    O menor tem culpa de seu ato violento?

 Duas respostas. Existem aqueles que acreditam navitimização do jovem frente às mazelas da sociedade, especialmente a brasileira, como desigualdade social, sistema educacional pífio e impunidade de grandes criminosos (como alguns políticos). Enquanto isso, outros consideram o autor culpado. Ora, não podemos negar as falhas do Estado, que com certeza influenciam negativamente o comportamento dos jovens, entretanto liberdade e responsabilidade fazem parte do processo de formação de todos os indivíduos.

Um adolescente de 14 anos já goza de muita liberdade hoje em dia. Ele precisa entender também o que é responsabilidade. A primeira sem a segunda provoca catástrofes, como aquelas que temos assistido. Devemos lembrar também que, a partir dos 16 anos, os menores penais já possuem liberdade e responsabilidade para participar da escolha dos seus representantes no Estado.

Depois da reflexão sobre essas três questões, concluo que o dever de assumir a responsabilidade de seus atos é diretamente proporcional ao direito de sua liberdade.

Obviamente, não podemos fechar os olhos para as falhas ao Estado e da sociedade como um todo. Por outro lado, a crise social que vivemos não deve paralisar nossas tomadas de decisão. Assim, elas precisam acontecer aqui e agora e considerar a realidade, o que pode acabar mudando a posição dos cidadãos, pois o sistema pode incrementar a violência em vez de reduzir a impunidade, por mais paradoxal que possa ser.

Em um sistema que funciona ou que, pelo menos, não atrapalhe, um cidadão deve sofrer sanções a partir do momento que utiliza de sua liberdade para tomar decisões, especialmente àquelas que afetam a vida de terceiros. Dessa forma, fica a pergunta para pensar:

Um jovem com menos de 18 anos já possui liberdade de ação suficiente para afetar substancialmente a vida das demais pessoas?

Essa pergunta deve nortear a resposta sobre a redução da maioridade penal.


 
 


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Atividades - Ambiguidade

 
Exercícios
Leia o texto e responda às questões  1 e 2.
1.     Uma  palavra usada na charge pode ter duplo sentido.
a)     Qual é a palavra? 
b)    Quais são os dois sentidos obtidos?
 
Leia os textos I e II para responder à questão 02.
 
Texto I
UEBA! Arruda indiciado ao Oscar!
[...] E o Arruda foi INDICIADO pro Oscar. Com três versões de “Avatar”: AFANAR, ABAFAR e AHVAITARDE. Do mesmo diretor “Panetonic”! O Kassab vai ganhar efeitos especiais com ALAGAR! 3D! [...]
                                         SIMÃO, José.Folha de S. Paulo,06 mar.2010.
 
Texto II
      A língua portuguesa apresenta palavras que se diferenciam ligeiramente na grafia e na pronúncia, com significados diferentes. São chamadas de parônimas.
 
2.     José Simão é reconhecido por brincar, humoristicamente, com as palavras em situações as mais variadas.
 
a)   Qual é o contexto político em que o fragmento do texto I, à luz do jogo de palavras, se enquadra?
b)   Que palavra do texto I pode servir de exemplo para a definição dada no texto II? Justifique.
 
3.      Explique a ambiguidade do período “Britânicos criam chip para barriga que controla o apetite e combate a obesidade.” http://www.uol.com.br/  acesso em 29 mar. 2013.
 
4.     Qual é o sentido pretendido?
 RESPOSTAS:
1.   
  a)  A palavra é executo.
1.     O sentido é o de executar as leis, ou o de matar pessoas.
2-
a) O contexto faz referência ao ex-prefeito de São Paulo
 
b) A palavra AHVAITARDE, pois há pequenas diferenças de grafia e de pronúncia, mas o sentido é diferente.
 
03. É ambíguo, pois pode-se entender que a barriga controla o apetite ou que o chip faz isso.
 
04. O sentido pretendido é o chip controla o apetite.
 
 
 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Persuasão - A linguagem do anúncio!

Questão (ENEM):
O emprego dos recursos verbais e não verbais nesse gênero textual adota como uma das estratégias persuasivas:
a)    Evidenciar a inutilidade terapêutica do cigarro;
b)    Indicar a utilidade do cigarro como pesticida contra ratos e baratas;
c)    Apontar para o descaso do Ministério da Saúde com a população infantil;
d)    Mostrar a relação direta entre o uso do cigarro e o aparecimento de problemas no aparelho respiratório;
e)    Indicar que os que mais sofrem as consequências do tabagismo são os fumantes ativos, ou seja, aqueles que fazem o uso direto do cigarro.
Resposta: D
A estratégia de persuasão adotada aqui consiste em mostrar casos em que o cigarro provocou, direta ou indiretamente, danos ao aparelho respiratório não somente ao fumante ativo, mas também ao fumante passivo.
 
 

Questões de interpretação: Charges.

1- (UFRN/2009) O folheto autoriza inferir-se que, ao usar aparelho celular enquanto dirige o condutor do veículo:
A) deve ter, além de coordenação motora, bastante controle emocional.
B) causa acidentes mais por inexperiência que por falta de precaução.
C) põe em risco tanto a segurança de motoristas quanto a de pedestres.
D) precisa redobrar sua atenção, principalmente em perímetros urbanos.
 
02. (UFRN/2009) No folheto, constata-se uma ambiguidade intencional quanto ao emprego da palavra:

A) ligação, que pode ser interpretada como combinação ou telefonema.
B) direção, que pode ser interpretada como volante ou orientação.
C) perigosa, que pode ser interpretada como arriscada ou deliberada.
D) celular, que pode ser interpretada como telefone ou tecnologia..
 
 03. (UFRN/2009) No slogan CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função conativa da linguagem é:
 
A) a objetividade da informação transmitida.
B) a manutenção da sintonia entre a STTU e o público-alvo.
C) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem.
D) o emprego do verbo no modo imperativo.
 
 Respostas comentadas
 
Questão 1:
 
Resposta:
"C". Trata-se de texto com elementos verbais e não-verbais. Neste caso, para responder corretamente, o aluno recorre a seus conhecimentos prévios sobre o tema e ao que está contido no folheto. Há vários indícios do risco de acidentes quando os motoristas falam ao celular, no trânsito. Simples de responder.

Questão 2:

Resposta:
"A". Ambiguidade ocorre quando se tem dupla possibilidade de interpretação. Nas alternativas apresentadas, poderia haver ambiguidade, pelos sentidos deduzidos. Mas, conforme o texto, a palavra ligação indica tanto combinação/junção quanto telefonema


Questão 3:

Resposta:
"D". Questão com conteúdo de Funções da Linguagem.
Muito comum aparecer nos vestibulares. Em todo texto publicitário, a tentativa de persuasão e busca à adesão do receptor é característica marcante, pois é a ele que a mensagem se direciona. Neste caso, há função conotativa da linguagem e o emprego dos verbos no imperativo é condição essencial para que a intenção do autor seja confirmada.
 
 
 
 
 

A questão abaixo, além da interpretação, exige também o conhecimento de gêneros textuais.

 
(UFRN / 2011) A partir da leitura de cada um dos textos, correto afirmar que :

A) a charge trata da violência do homem contra a natureza de modo imparcial, ou seja, sem a exposição do ponto de vista do autor. 
B) o gráfico apresenta índices que evidenciam uma diminuição do desmatamento na Amazônia no período de 2002 a 2004. 
C) o gráfico apresenta índices de desmatamento em várias regiões do país, enquanto a charge denuncia esse crime ambiental na Amazônia. 
D) a charge e o gráfico se diferenciam quanto aos seus propósitos comunicativos, embora tratem da mesma temática.
 
 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Vícios de linguagem: você precisa se livrar deles!

 
São chamados vícios de linguagem os fenômenos linguísticos que se desviam da norma-culta padrão, muito comum na língua falada, mas inconscientemente levados ao registro escrito. Esses vícios são classificados em:

1.  Ambiguidade

Fenômeno que dá margem a mais de uma interpretação, pela maneira como se organizou a estrutura textual. Nesse caso, o leitor não sabe, ao certo, o teor da mensagem, por não existir clareza na comunicação.

Veja os exemplos:

A cachorra da minha sogra não sai de casa.

Possibilidades de entendimento:

a)  A sogra tem uma cachorra que não sai de casa

b)  Alguém chama a sogra de cachorra e diz que ela não sai de casa.

Luiz pediu para Guilherme trazer o seu terno.

Possibilidades de entendimento:

a)  Luiz pediu para Guilherme trazer o terno de Luiz.

b)  Luiz pediu para Guilherme trazer o terno de Guilherme.

 

2.  Cacófato ou cacofonia:

Indica uma formação sonora desagradável, com palavrões ou repetição excessiva de uma estrutura fonética. 


Veja os exemplos:

o    Por cada;

o    Boca dela;

o    Vou-me já;

o    Vi-a;

o    Uma mão;

o    Ela tinha;

o    Confisca gado;

o    Vi ela;

o    Como as concebo;

o    Moça fada;

o    Essa fada;

o    Havia dado;

o    Por ter me tido;

o    Diz puta;

o    Ela havia dado um beijo;

o    Diz graça;

o    Tudo aquilo que abunda sobra.

o    Sempre saio só no sábado.

o    Amar ela é meu destino.

 

3.  Solecismo:

Compreende qualquer falha de natureza sintática: concordância, regência, falta de sequencia lógica. 


Veja os exemplos:

 

Responda ela no telefone. (Responda-lhe ao telefone)
Todas as coisas é muito relativas. (...são muito relativas)
Haviam trezentas pessoas no evento (Havia...)

São meio dia e meio. (meio dia e meia)

 

4.  Redundância ou pleonasmo vicioso:

 

São as repetições desnecessárias, tendo em vista palavras já citadas ou subentendidas, provocando ruído ou entropia ao texto. 

Veja os exemplos:

 

Ganhei um brinde grátis pela assinatura de uma revista.
Eu voltei de novo para ver se o fato era mesmo verdade.

No meu aniversário, tive uma surpresa inesperada.
 
1. Barbarismo :
 
 Consiste em  escrever ou pronunciar palavras em
desacordo com a norma culta.  É também considerado barbarismo o desvio semântico de determinado vocábulo, ou seja, uso inadequado quanto ao seu significado. 
      Os erros de pronúncia são chamados de cacoépia (areoporto, em vez de aeroportohilariedade, em vez de hilaridade)
 
      Quando o erro de pronúncia for por deslocamento da sílaba tônica, chama-se também silabada (rúbrica, em vez de rubrica; íbero, em vez de ibero)
      O erro de grafia – troca de letras, divisão silábica incorreta, etc. –  é chamado de caco grafia (majestoso, em vez de majestosopixe, em vez de piche; tun-gs-tê-ni-o, em vez detungs-tê-nio).

      Também é considerado barbarismo o estrangeirismo, ou seja, o uso indevido de expressões ou frases estrangeiras em nossa língua.  Conforme a procedência dividem-se em francesismos ou galicismos, anglicismos, italianismos, castelhanismos ou espanholismos, etc.
     Veja alguns exemplos:
      a) de galicismoscharge, em vez de caricaturaguardar o leito, em vez de ficar acamadodébâcle, em vez de derrota, fracasso.
 
      b) de anglicismos:  cast, em vez de elenco, conjunto, grupo; speacker, em vez de locutorpedigree; em vez de raça, ascendência, linhagem.
      c) de castelhanismosficcionado, em vez de torcedor, simpatizante, admiradorresultar bom, em vez de tornar-se bom, ficar bom.
      d) de italianismosentrar de sócio, em vez de entrar como sóciorepetir de ano, em vez de repetir o ano.
 
 

 

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