quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Proposta de Redação - Ano Internacional da Química...É bom dar uma olhada!

quimica 2 300x225 quimica 2Segundo o site Química 2001, na 63ª sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)  foi aprovado e proclamado, para 2011, o Ano Internacional da Química, conferindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) a coordenação das atividades mundiais. O objetivo é a celebração das grandes descobertas e dos últimos avanços científicos e tecnológicos da química

Dentre os avanços relacionados ao desenvolvimento da Química está a descoberta da radiação. É sobre isso que falaremos nessa proposta de redação que será aplicada igualmente nos três níveis do Ensino Médio.
O acidente ocorrido na usina nuclear de Fukushima, no Japão, é o mais terrível desde o desastre de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O terremoto e o tsunami que devastaram o país em 11 de março comprometeram o sistema de refrigeração dos reatores, o que levou a incêndios e explosões. A emergência está no nível 5 de uma escala que vai só até 7 - grau máximo atingido pelo desastre de Chernobyl. Isso tem levado o mundo a refletir mais uma vez sobre os perigos da radiação. Se colocássemos numa balança, será que o saldo em defesa de seu uso seria positivo? 


PROPOSTA DE REDAÇÃO
Baseado na coletânea, em suas pesquisas individuais e nas aulas que já teve sobre o tema aqui no colégio, redija um texto dissertativo tratando do tema “radiação”. Sugiro que, em seu texto, você explore os prós e contras dessa descoberta, porém você tem liberdade para tratar apenas do que há de positivo ou de negativo.
COLETÂNEA DE TEXTOS
TEXTO 1:
No ano de 1896, o físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
Em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional à quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico.
Anos se passaram e a ciência foi evoluindo até ser possível produzir a radioatividade em laboratório. Veja a diferença entre radiação natural e artificial:
Radioatividade natural ou espontânea: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza.
Radioatividade artificial ou induzida: É aquela produzida por transformações nucleares artificiais.
A radioatividade geralmente provém de isótopos como urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-232, que são fisicamente instáveis e radioativos, possuindo uma constante e lenta desintegração. Tais isótopos liberam energia através de ondas eletromagnéticas (raio gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade, é o que chamamos de radiação. O contato da radiação com seres vivos não é o que podemos chamar de uma boa relação.
Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou apresentar problemas aos descendentes da pessoa infectada (filhos, netos). O indivíduo que recebe a radiação sofre alteração genética, que pode ser transmitida na gestação. Os raios afetam os átomos que estão presentes nas células, provocando alterações em sua estrutura. O resultado? Graves problemas de saúde como a perda das propriedades características dos músculos e da capacidade de efetuar as sínteses necessárias à sobrevivência.
A radioatividade pode apresentar benefícios ao homem e por isso é utilizada em diferentes áreas. Na medicina, ela é empregada no tratamento de tumores cancerígenos; na indústria é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos. [fonte]

TEXTO 2:
A energia nuclear é responsável por 16% da eletricidade consumida no mundo — e também por alguns dos piores pesadelos da humanidade. A concretização de um deles, o acidente na usina de Chernobyl, na Ucrânia, colocou o mundo em choque em 1986. Agora, o planeta novamente assiste com apreensão aos vazamentos nucleares no Japão, que tiveram início após o devastador terremoto que atingiu o país na última sexta-feira. As usinas nucleares são consideradas uma fonte de energia limpa porque emitem pouco carbono e, por isso, não contribuem para o aquecimento global – mas é impossível ignorar os riscos que elas representam aos países que as abrigam.
O acidente de Chernobyl, que se tornaria o maior desastre nuclear da história, ocorreu na madrugada do dia 26 de abril de 1986, durante um teste de rotina do reator número 4 da usina. Por um erro dos técnicos, o processo de reação nuclear em cadeia se descontrolou, aquecendo a água que deveria resfriar o reator. Seguiram-se uma explosão e um incêndio que durou dez dias, espalhando toneladas de material radioativo por uma área de 150.000 quilômetros quadrados.
O debate sobre a energia atômica é tão antigo quanto sua utilização. Em 1971, reportagem de VEJA relatava o debate sobre o tema nos Estados Unidos, país que recebeu sua primeira usina nuclear em 1957. O uso da tecnologia atômica em território americano ficava a cargo da Comissão de Energia Atômica (AEC), abolida em 1974. “Para os mais acesos de seus críticos, a AEC, que hoje planta instalações para gerar a energia, amanhã colherá crianças geneticamente doentes, cânceres e terra envenenada”, dizia o texto de VEJA. “Mas os defensores da energia nuclear veem os átomos por um lado diferente. ‘A chave para uma civilização avançada é um avançado padrão de vida’, diz Glenn F. Seaborg, presidente da AEC. ‘E a chave para isso é a energia’.”
As usinas nucleares chegaram ao Brasil na década de 70. A usina de Angra 1 fora comprada praticamente pronta, em 1969, da americana Westinghouse. O objetivo era que iniciasse o fornecimento comercial de energia elétrica em 1977, com um custo total de construção de 300 milhões de dólares. Porém, Angra 1 só entrou em funcionamento seis anos mais tarde, após ter consumido 1,8 bilhão de dólares. Em 2000, foi inaugurada a Angra 2, que levou mais de 20 anos para ser construída. Já a construção da usina nuclear Angra 3 sofre, há mais de trinta anos, de paralisia crônica. O Brasil perdeu muito dinheiro em Angra dos Reis. Com o capital gasto no projeto nuclear até aqui, seria possível construir cinco usinas nucleares, não apenas três.
A história recente do país evidencia o grau de amadorismo e fragilidade com que o Brasil trata um assunto tão delicado. Em 2004, uma fábrica de urânio em Resende, interior do Rio, vazou, atingiu quatro operadores – e tudo ficou na surdina. Mas o pior acidente nuclear em território brasileiro ocorreu em 1987, em Goiânia. Uma unidade de radioterapia abandonada nas ruínas do Instituto de Radioterapia, contendo uma cápsula de Césio, um poderoso elemento radioativo, foi destruída por catadores de papel. Quatro pessoas morreram vítimas da contaminação. E as autoridades brasileiras tentaram encobrir por todos os meios suas responsabilidades pela tragédia.
Como se nota na reação da comunidade internacional em relação à crise nuclear japonesa, acidentes em usinas fazem os países repensar o uso de energia atômica. Nos anos que se seguiram à tragédia de Chernobyl, a maior parte dos países desistiu ou abandonou seus projetos nucleares, principalmente em razão dos custos cada vez mais altos de construção ou da pressão dos ecologistas. Os Estados Unidos já haviam interrompido a construção de novos reatores desde 1979, quando ocorreu um superaquecimento do reator de Three Mile Island.
A tragédia no Japão ocorre justamente num momento de retomada dos investimentos em energia nuclear. Reportagem de VEJA de 2008 já mostrava como uma tecnologia vista até bem pouco tempo como sinistra passou a ser encarado, em muitos países, como uma esperança de energia limpa e barata. O renascimento da energia nuclear é explicado por uma conjunção de fatores. O primeiro é econômico. A disparada do preço do petróleo e do gás natural, que juntos respondem por 25% da eletricidade produzida no planeta, torna cada vez mais cara a energia obtida desses combustíveis fósseis. O segundo fator que impulsiona o renascimento da energia nuclear é o combate ao aquecimento global, uma causa que mobiliza governos e opinião pública.
A rigor, o único problema das usinas nucleares é o que fazer com o lixo atômico que produzem. Até agora não se tem uma solução prática para os rejeitos radioativos que não seja o armazenamento, o que ainda deixa boa parte da opinião pública desconfiada com a nova escalada na construção de reatores. Há esperança de que, no futuro, se descubra uma forma mais eficiente de descartar esse material ou reutilizá-lo. Novamente, porém, o futuro dos investimentos em energia nuclear volta a ficar incerto em boa parte do planeta. [fonte]

Texto 3 
Clique aqui:
Veja o vídeo divulgado no site: A química na sua vida.


INSTRUÇÕES
Esta proposta de redação para o Ensino Médio não traz muitas novidades nos critérios. Atente principalmente para os seguintes pontos:
  • Escreva entre 15 e 25 linhas;
  • Tome MUITO cuidado com a estética de seu texto;
  • Use a coletânea se quiser, mas não copie trechos e indique a fonte;
  • Evidencie já no primeiro parágrafo a tese a ser desenvolvida.

Temas possíveis para próximos vestibulares.

                                                                   
   Pensando sobre quais assuntos poderiam ser tema de redação dos próximos vestibulares, percebo que são recorrentes alguns. Hoje, usa-se menos os temas subjetivos e explora-se mais os acontecimentos contemporâneos. Temas do cotidiano no vestibular servem para identificar os candidatos que, além da qualidade técnica, têm capacidade de contextualizar questões atuais com os conceitos estudados. Isso evidencia o caráter prático das discussões propostas. Segue uma pequena lista abaixo:
  • Oriente Médio: o princípio de uma nova era.
  • Em que mundo você quer viver? (Considere os impactos ambientais e o comportamento humano diante do meio ambiente);
  • Os desastres naturais no Brasil: acidentes ou a natureza em resposta ao homem?
  • A ditadura no Brasil. Por que os crimes ainda não foram punidos?
  • Juventude: tempo de mudanças e tempo de mudar.(Quais as perspectivas políticas e sociais da juventude nacional?)
  • Inclusão digital: um direito de todo brasileiro.
  • O trabalho escravo no Brasil: uma realidade intrigante.
Além do tema, outra dúvida comum entre estudantes é a forma como se deve escrever um texto no vestibular. Assim, é sempre bom lembrar de alguns passos:
  • Traçar um roteiro (planejamento do que será escrito) com algumas ideias a ser apresentadas em uma sequência organizada.
  • Relacionar palavras e frases importantes, concernentes ao tema da dissertação, que vão se transformar em parágrafos no desenvolvimento do texto.
  • Definir a tese e fundamentá-la com argumentos que a sustentarão.
  • Apresentar pontos de vista e opiniões diversas que se contrapõem e enfatizar seu ponto de vista ou posicionamento crítico.
  • Verificar se o texto tem as partes principais: introdução, desenvolvimento, conclusão.
  • Concluir retomando o que foi falado no início.
  • Inserir um título sugestivo, se necessário.
    Algumas instituições preparam as provas com muita antecedência, apresentando notícias de dois ou três meses. Outras, fecham o conteúdo uma semana antes da aplicação e é preciso estar atento aos temas da semana. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PROPOSTA DE REDAÇÃO - TEXTO DISSERTATIVO - DROGAS LÍCITAS


É bastante comuns para algumas pessoas, e especialmente entre os jovens,  a ausência de limites em relação às bebidas. Nesta proposta de redação, você poderá opinar sobre esse assunto. Será que a bebida é um problema social ou suas consequências vão além da ressaca?
jovens-alcool

 

Muito se discute atualmente no Brasil acerca da legalização das drogas. Passeatas são feitas, discussões em programas de tv… O discurso corrente entre estes é de que legalizando, o problema do tráfico acabará. Esquece-se, no entanto, do álcool. Veja este fragmento de texto retirado da internet:
As bebidas alcoólicas pertencem ao grupo das drogas lícitas mais consumidas no Brasil. O comportamento festivo do brasileiro sempre foi regado a muito álcool: caipirinha na praia, cerveja no futebol, coquetel na balada. O problema é que os jovens estão começando a beber cada vez mais cedo. Uma pesquisa da Unifesp sobre o consumo de bebidas alcoólicas por estudantes de ensino médio reacendeu a discussão sobre o tema. Que razões levam o jovem ao consumo de álcool? Quais os problemas decorrentes disso? Por que a lei que proíbe a venda de bebidas a menores de idade não é cumprida? Qual a responsabilidade da família, da sociedade e do governo diante desse problema?
Baseado no seu conhecimento de mundo e em leituras que vier a fazer, pense sobre as questões propostas e elabore um texto dissertativo sobre este assunto.
Instruções da proposta
  • Faça seu texto à caneta;
  • Escreva entre 20 e 25 linhas;
  • Use o padrão culto da linguagem;
  • Procure dar exemplos concretos para fundamentar sua argumentação.
Bom exercício!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Para você não se esquecer! ONDE, DE ONDE e AONDE. Quando usar?

                                           AONDE / ONDE / DE ONDE
- AONDE: com verbos que indicam movimento, um destino, como o verbo ir.
Exemplos:
Aonde você vai?
Aonde você quer chegar?

- ONDE: com verbos que indicam permanência, como o verbo estar.
Exemplos:
Onde você está?
A casa onde moro é muito antiga.

- DE ONDE ou DONDE: com verbos que indicam procedência.
Exemplos:
De onde você saiu?
Donde você surgiu?

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