terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Carta de um aluno ( transcrita na íntegra, sem correções) ...Que o desabafo possa servir para relevantes reflexões sobre o nosso verdadeiro e importante papel .

Prezados amigos,  
Primeiro dia de aula de redação, a professora se apresentou e disse que gostaria de fazer uma avaliação com os alunos para verificar o nível da turma. Pediu para que ninguém se preocupasse, pois não iria exigir muito da turma. O exercício constava em elaborar uma redação. O tema seria livre e não haveria nenhuma restrição quanto a quantidade de linhas do texto. O tempo previsto para o término da redação seria de uma hora e vinte minutos. Naquele exercício só haveria uma exceção, não seria admitido escrever sobre esportes. Na concepção da professora, esse era o tema mais explorado pelos alunos, ou seja, o mais “batido”.
De caneta na mão e papel rascunho em cima da mesa, comecei a pensar no que escrever. Em princípio, nenhuma idéia me veio à cabeça. O tempo começou a passar e nem ao menos havia decidido sobre qual assunto iria escrever. Após alguns calafrios e a sensação de que não iria conseguir fazer nada, surgiu a idéia de descrever aquilo que estava se passando comigo naquele momento. Após muito sofrimento, consegui redigir algumas linhas. Em torno de vinte.
No texto, descrevi sobre aqueles momentos e, também, sobre o fato de não poder falar sobre os esportes. E, numa infeliz referência feita no texto, perguntei se a professora, quando criança, não havia sofrido algum tipo de trauma nas aulas de educação física, simplesmente, pelo fato dela ter excluído o tema esportes. Realmente fui muito infeliz nessa colocação. Não tive a menor intenção de desmerece-la ou julgá-la. Entretanto, aquelas vinte linhas redigidas com a maior dificuldade, haveria de ser o meu martírio por muito tempo. E isso ocorreu depois da correção do teste. A professora ao corrigir o texto, fez alguns comentários que até hoje não consigo apagar de minha mente. Ela afirmou que existiam alunos despreparados, SEM NADA NA CABEÇA, que não sabiam falar de outro assunto a não ser aquele. A prova disso era aquele texto, ridículo, merecedor de um zero. Li uma, duas, três e reli várias outras vezes. Não conseguia acreditar naquilo. O texto feito com tanta dificuldade e sofrimento, porém com comentários tão pejorativos.
Na sala todos os outros alunos comentavam sobre o teste, menos eu. Peguei a redação e a escondi. Pedi licença a professora e fui chorar num canto do banheiro. Por ali, permaneci até ao final da aula. Foi uma experiência horrível da qual jamais comentei com ninguém. E o pior, foram as conseqüências do fato. Toda vez que a professora entrava na sala de aula sentia a maior vontade de sumir, de correr, de estar em qualquer lugar, menos ali. Foi um ano escolar muito difícil. Minhas notas em redação durante todo aquele ano foram baixíssimas, entretanto acabei passando de ano em função das boas notas tiradas em gramática.

Para motivar a leitura e a produção textual....Algumas dicas!

Podemos utilizar de estratégias cotidianas e eficazes que criam ambientes educativos motivadores para a leitura e a produção textual. Em conjunto, elas proporcionam alegria, interesse e clima propício aos alunos, para receberem atividades, despertando-os para o fascinante mundo da literatura, dos bons textos e da escrita como um prazer. Veja algumas dicas: 
 
1. Faça leituras em voz alta e diferentes gêneros textuais para seus alunos. Diferentes e sem pré-conceitos. Lembre-se que o alunado é uma fonte de diversidades. Assim, procure ler textos, tanto literários quanto jornalísticos, poéticos, letras  de musica, trechos de blogs juvenis.Isso é importante  também para que os alunos se familiarizem com diferentes gêneros textuais.

2. Substitua as cansativas correções, por revisões coletivas, para que o aluno-escritor identifique-se como leitor e artífice de sentido.


3. Conte histórias e casos. Estimule seus alunos a fazerem o mesmo. Crie a hora do caso, um momento, por menor que seja, em que eles possam falar de  ações e acontecimentos de suas realidades.

4. Tenha à mão uma atividade que desperte a curiosidade e o prazer. Ao contar uma história, crie climas, envolva os alunos. Incentive o uso dos cinco sentidos na criatividade da escrita.


5. Utilize conceitos e trabalhe-os em projetos concretos. Aplique a Gramática em atividades que envolvam pesquisa, jornais, rádios experimentais, trocas de cartas, bilhetes.


6. Evite a produção sem sentido. Sempre que possível, defina o que vai ser escrito, para quem e para quê. Fique atento aos temas da escola, do bairro, da cidade, do mundo. Um exemplo:peça-lhes que redijam uma carta ao autor de uma novela, colaborando com uma nova ideia para o final da trama que já foi revelada.Utilize os textos veiculados na internet, com os quais os alunos já estejam familiarizados e faça atividades de reescrita levando-os a refletir sobre a linguagem utilizada na internet, seus erros e acertos.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Educação e vida...

Enquanto quebro a cabeça tentando descobrir como postar
minhas atividades aqui, aproveito para compartilhar
com você esse vídeo do Prof. Sérgio Motta
Vale a pena parar e refletir sobre o texto.
Espero que lhe seja proveitoso.

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